terça-feira, 17 de junho de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 'TERÇA-FEIRA' 17 DE JUNHO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

O JOGO POLÍTICO DO GOVERNO NA COPA.

Nobres:
Associar-se ao jogo político a Copa do Mundo que ora transcorre no País nos concebe analisar dentro do círculo “utópico”, mas, pode transcender a fantasia real incomum, capaz de reverenciar a ciência da política. Dentro desse questionamento ressaltamos no cenário fantasioso é que comentamos: O resultado do jogo inaugural da Copa do Mundo muda o quadro da eleição para presidente da República e deixa um alerta: o momento de repensar o Brasil e garantir o futuro é agora. Aquelas bandeiras verde-amarelas encarapitadas nas sacadas, janelas, automóveis e até na cabeça das pessoas, apontam que Luiz Felipe Scolari está acima de quaisquer nomes e, agora, já tem até um companheiro de chapa para vice-presidente. Sim, pois Neymar pode dar à candidatura de Felipão a consistência e o prestígio que os mudos acompanhantes de Dilma, Aécio e Campos jamais terão. Chegou o momento de dizer a verdade! Felipão pode ser espalhafatoso e a tatuagem bilíngue de Neymar pode ser tola, mas os dois juntos, presidente e vice-presidente têm a credibilidade e confiança que nenhum político jamais ostentará. Dirão que Dilma nunca foi “política”, só administradora, e é verdade. Nunca dera palmadinhas no ombro para caçar votos, mas, ao subir a rampa do Palácio do Planalto assimilou tudo tão bem que já nada fica a dever a Aécio e Campos. Ou a quem mais apareça no mercado eleitoral. Felipão e Neymar fazem a dupla perfeita para presidente e vice. Da cabeça aos pés, o Brasil está ali, confiando neles. Para dar garantia ao que farão no poder, Galvão Bueno será o “marqueteiro” da campanha eleitoral e, no governo, vai ser ministro. Sim, ministro de qualquer coisa, pois entre os trinta e tantos ministérios atuais, algum lhe tocará para nos explicar “Tim-Tim por Tim-Tim” - (não confundir com o Tim!) - o que ocorre no jogo do governo. E, então, tudo será claro e límpido, tal qual comprar um televisor ou geladeira com garantia estendida para toda a vida. Já pensaram o que o futuro presidente Felipão será capaz de armar para reagir às crises e sobressaltos da economia e da sociedade? Naqueles momentos difíceis do jogo inaugural, nossos políticos teriam dado um ministério (ou uma empresa estatal) a cada jogador da Croácia. Ou presenteado o técnico croata com a chave da refinaria que a Petrobras comprou em Pasadena, lá nos United States. Ou com o número da conta bancária secreta do Paulo Maluf na Suíça e arredores. Sem tentar corromper o adversário, a pertinácia de Felipão estudou os caminhos. Sabia que o futuro vice-presidente Neymar não estava ali só para se deliciar em cargos com altas verbas do orçamento. Foi adiante e chegou à vitória. Com a cabeça, levou os pés a agirem. Fez o oposto dos políticos que, com os pés, fazem a cabeça agir. Com Felipão/Neymar, presidente e vice, o Brasil pode ser sede de outra Copa do Mundo sem que haja um pio de protesto, nem vitrines quebradas e outros vandalismos gerados pela raiva impotente frente aos nababescos gastos de bilhões de reais na construção de estádios. Os dois sabem que para jogar futebol basta um excelente gramado com arquibancadas. E poderão gritar “não” às exigências ditatoriais da FIFA e seus vassalos locais. Mas, como eleição é sempre uma incógnita, convém garantir a vitória com um juiz eleitoral japonês, como no dia 12, no jogo inaugural. Intempestivamente! Fato na política que teoricamente impossível; na prática - torna-se possível é um “conto” que nunca pode acontecer!

Antônio Scarcela Jorge.

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