COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
O JOGO POLÍTICO DO GOVERNO NA COPA.
Nobres:
Associar-se ao
jogo político a Copa do Mundo que ora transcorre no País nos concebe analisar
dentro do círculo “utópico”, mas, pode transcender a fantasia real incomum,
capaz de reverenciar a ciência da política. Dentro desse questionamento
ressaltamos no cenário fantasioso é que comentamos: O resultado do jogo
inaugural da Copa do Mundo muda o quadro da eleição para presidente da República
e deixa um alerta: o momento de repensar o Brasil e garantir o futuro é agora.
Aquelas bandeiras verde-amarelas encarapitadas nas sacadas, janelas, automóveis
e até na cabeça das pessoas, apontam que Luiz Felipe Scolari está acima de
quaisquer nomes e, agora, já tem até um companheiro de chapa para
vice-presidente. Sim, pois Neymar pode dar à candidatura de Felipão a
consistência e o prestígio que os mudos acompanhantes de Dilma, Aécio e Campos
jamais terão. Chegou o momento de dizer a verdade! Felipão pode ser
espalhafatoso e a tatuagem bilíngue de Neymar pode ser tola, mas os dois
juntos, presidente e vice-presidente têm a credibilidade e confiança que nenhum
político jamais ostentará. Dirão que Dilma nunca foi “política”, só
administradora, e é verdade. Nunca dera palmadinhas no ombro para caçar votos,
mas, ao subir a rampa do Palácio do Planalto assimilou tudo tão bem que já nada
fica a dever a Aécio e Campos. Ou a quem mais apareça no mercado eleitoral. Felipão
e Neymar fazem a dupla perfeita para presidente e vice. Da cabeça aos pés, o
Brasil está ali, confiando neles. Para dar garantia ao que farão no poder,
Galvão Bueno será o “marqueteiro” da campanha eleitoral e, no governo, vai ser
ministro. Sim, ministro de qualquer coisa, pois entre os trinta e tantos
ministérios atuais, algum lhe tocará para nos explicar “Tim-Tim por Tim-Tim” - (não
confundir com o Tim!) - o que ocorre no jogo do governo. E, então, tudo será
claro e límpido, tal qual comprar um televisor ou geladeira com garantia estendida
para toda a vida. Já pensaram o que o futuro presidente Felipão será capaz de
armar para reagir às crises e sobressaltos da economia e da sociedade? Naqueles
momentos difíceis do jogo inaugural, nossos políticos teriam dado um ministério
(ou uma empresa estatal) a cada jogador da Croácia. Ou presenteado o técnico
croata com a chave da refinaria que a Petrobras comprou em Pasadena, lá nos
United States. Ou com o número da conta bancária secreta do Paulo Maluf na
Suíça e arredores. Sem tentar corromper o adversário, a pertinácia de Felipão
estudou os caminhos. Sabia que o futuro vice-presidente Neymar não estava ali
só para se deliciar em cargos com altas verbas do orçamento. Foi adiante e
chegou à vitória. Com a cabeça, levou os pés a agirem. Fez o oposto dos
políticos que, com os pés, fazem a cabeça agir. Com Felipão/Neymar, presidente
e vice, o Brasil pode ser sede de outra Copa do Mundo sem que haja um pio de
protesto, nem vitrines quebradas e outros vandalismos gerados pela raiva
impotente frente aos nababescos gastos de bilhões de reais na construção de
estádios. Os dois sabem que para jogar futebol basta um excelente gramado com
arquibancadas. E poderão gritar “não” às exigências ditatoriais da FIFA e seus
vassalos locais. Mas, como eleição é sempre uma incógnita, convém garantir a
vitória com um juiz eleitoral japonês, como no dia 12, no jogo inaugural.
Intempestivamente! Fato na política que teoricamente impossível; na prática -
torna-se possível é um “conto” que nunca pode acontecer!
Antônio Scarcela
Jorge.
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