Brasília. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (DF) marcou a
sessão de julgamento da ação de improbidade administrativa contra o
ex-governador José Roberto Arruda para próxima quarta-feira, dia 25. O caso
será analisado por três desembargadores a dez dias do prazo final para registro
de candidaturas para as eleições deste ano.
Pré-candidato
ao governo do DF, Arruda poderá ser considerado ficha suja e ficar impedido de
disputar as eleições caso os desembargadores mantenham a sentença condenatória
da 2ª Vara da Fazenda Pública, proferia no final do ano passado.
A decisão
pode afetar ainda o nome contado para ser vice de Arruda: a deputada federal
Jaqueline Roriz. Ela também é réu no processo, ao lado do marido Manoel Neto e
do ex-secretário do DF Durval Barbosa.
Foi
Barbosa quem delatou o escândalo conhecido como "mensalão do DEM" e
registrou em imagens políticos do DF recebendo dinheiro vivo. Segundo a
denúncia do Ministério Público, Barbosa passou a entregar dinheiro arrecadado
do esquema de corrupção a Arruda e a quem ele indicasse.
Arruda
chegou a ser preso, pouco depois que o esquema veio à tona, em 2009, com a
operação Caixa de Pandora. Entre os beneficiados pelo esquema estará o casal
Jaqueline e Neto. Eles foram ao gabinete de Barbosa, que lhes entregou R$ 50
mil. Arruda, Jaqueline e Dias foram condenados em dezembro passado. Se os
desembargadores do DF confirmarem a sentença ante do final do prazo final para
registro, Arruda e Jaqueline ficam automaticamente impedidos de disputar a
eleição.
Fonte:
Agência Brasil.
OPINIÃO.
Em relação ao exposto é difícil
acreditar nas ações da justiça singular e eleitoral (tornou-se costumais de várias decisões em reincidências) neste aspecto que já levou
as razões excelentemente obvias.
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