COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
A CONSEQÜÊNCIA DA SECA
ESBRASEIA O NOSSO CEARÁ.
Nobres:
Encerrado o ciclo das chuvas, que
infelizmente não veio frustrando a perspectiva e ansiedade do nosso povo
nordestino especialmente do nosso Ceará em relação às previsões de chuvas para
este ano antes consolidadas nos três últimos anos de seca. A invalidação
climática é um drama que vai além dos discursos sobre a importância da produção
de alimentos para a sociedade. Principalmente quando os prejudicados são
exceções a exemplo das ultimas temporadas em alusão. Os produtores, esses sim é
a única fonte ativa e que disponibiliza o trabalho em sua essência, têm pouca
força para reivindicar socorro e normalmente acabam amargando o prejuízo da
insegurança da atividade isoladamente, como se fossem culpados pela falta de
chuva. As analises evidenciam que o semiárido sofre permanente a estiagem
resulta para os agricultores em ano de seca, boa parte desse esforço, que
representa anos de suor, se evapora. A agonia em meio ao solo arde na pele das
famílias de produtores queimadas pelo sol e pelo calor que jamais deixou de
conviver com o nosso sofrido clima: agora; de janeiro a janeiro. O pior é a
escasseeis d’água nos sistemas de abastecimento para as redes da cidade
proveniente das fontes diversificadas onde o colapso está sendo previsto para
poucos meses a se seguir, torna-se iminente. Todos os segmentos da sociedade só
têm em uma saída, impor ao governo trazer solução e vontade de gestão. Exigir
das autoridades pertinentes que eleja a prioridade de subsistência da seca numa
região sem infraestrutura. Parece exagero, mas todo ano os cearenses que se
fazem a mesma pergunta: Cadê os investimentos para levantar infraestrutura no
sentido de minimizar as implicações da seca? No decurso de uma “interminável”
temporada de estiagem só imputamos fé nos políticos com promessas mirabolantes
num jogo incessante em atender interesses eleitoreiros difíceis de que
acreditar por sucessão de palavras, atos e a natural omissão. Mas, algumas
questões merecem respostas e ações, também do próprio povo. Mudar o atual
estado de inercia que toma a sociedade em relação aos políticos que há mais de
um século de geração a geração revestido que de promessas tem idêntico sentido
comum. O que prognosticamos relacionados aos costumes dos políticos é promover
o comando destas ações de efeitos paliativos de natural exercitam a
sobrevivência política e de empresários que excessivamente preservam no sentido
de “industrializar a seca” no nordeste.
Antônio Scarcela Jorge.
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