MAPITOBA, UM ESTADO DIFERENTE.
Teria tudo a ver
com Brasília, que se diferencia em tudo – das curvas de Niemeyer ostentadas em
seus palácios, à secura, que às vezes faz rachar a pele, no apogeu da primavera
- e grande parte do verão -, a futura criação da nova unidade federativa, que
nasceria do desmembramento de pequenina fração de cada um dos estados do
Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, já consolidada numa
região, com altíssima vocação de prosperidade, cuja denominação, seria em
homenagem aos seus estados-origem, tal como Brasília espelha a melhor homenagem
ao Brasil e que já nascera com a destinação de tornar-se a Capital do País, e
que faz a celebração de sua 53 aniversário.. Terá tudo a ver com Brasília, que
se diferencia em tudo. Assim como Mapitoba, que hoje existe apenas no imaginário
de alguns idiliolojistas, ainda envoltos no manto do anonimato, Brasília,
também, durante muito tempo, habitava somente as ideias de seu idealizador, o
celebrado Dom Bosco, que a concebeu em sonho, seguido por muitos entusiastas,
que o alimentavam, até a chegada determinada e desenfreada de Juscelino Kubistchek
e seus fieis seguidores, que a projetaram e construíram alguns deles ainda
personalidades vivas da nossa história. Como
se vê, um sonho, uma ideia, ainda que marota, poderá transformar-se em
realidade, bastando crer-se nessa possibilidade e persegui-la. Particularmente, afeito à ousadia criativa, sou daqueles
que apostam na ideia de que a capital do Mapitoba seria assentadas em dois
eixos, hipoteticamente chamados sul e norte, em alusão direta a Brasília,
enquanto cidade homenageada, e, popularmente seriam chamados de mapi (sul) e
toba (norte).
Texto:
cedido por Benedito Torres Ribeiro – novarrussense professor da Fundação
Getúlio Vargas – residente em Brasília DF.
*Antônio Bezerra Campos – novarrussense – é advogado residente no DF. (são nossos contemporâneos.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário