terça-feira, 2 de abril de 2013

COMENTÁRIO - 02 DE ABRIL DE 2013



COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

CONTRAFAÇÃO PROSAICA

A simbologia das ações corruptas na política no país sem sombra de dúvidas é, “o mensalão”, seus indiciados sendo julgados pelo STF. Essa mácula consubstanciada por grandes figurões que outrora “professavam fé ideológica” foram as criações do fato que de forma “maleável” contaminou o país. Depois de julgados permaneceram resistentes ao processo diante de um forte poder de fogo que ostenta adversidades estando entranhado nas mais altas esferas de todos os poderes da República. Seus agentes objurgam sobre o tema com despudor; consideram perfeitamente “normais” o assunto na exigência de habilitação no serviço público é acessada por denominação escusas. Ser “maquiavelista” é experiência a achaque. Vai desaguar na corrupção praticada nas camadas dos políticos de nosso país nas últimas décadas. Os lobbies corruptores continuam cooptando parlamentares. A sanção social é uma forma eficiente para se coibir a corrupção. As possíveis respostas sinalizam que a corrupção agora está mais rasteira e a classe política se apresenta com o perfil mais vulgar. Esperamos que o exercício democrático dos últimos anos tenha funcionado como forma de aperfeiçoamento civilizatório e com avanços nos direitos da coletividade de uma melhor visão social. Mas é evidente que a banalidade ética em boa parte da classe política ainda aproveitar-se. Nossa expectativa é que o país com uma população mais exigente demandará melhores representantes no futuro já muito próximo. Com certeza, temos muito que caminhar para o bom combate às iniquidades sociais que tirar proveito nas nossas instituições: político sem princípios; riqueza sem trabalho; prazer sem consciência; conhecimento sem caráter; coisa sem moral; ciência sem humanismo; religião sem sacrifício e, direito sem responsabilidade. Umas dessas entradas são fundamentais: de princípio o eleitor não deveria consentir de ser parceiro do político corrupto em toda sua intensidade. – “Justiças acontecidas por corretos políticos que nos legaram experiência e ensinamentos”-. O básico de um povo é investir para transformação dos costumes que são naturalmente perfeitamente mutáveis. Só há um atalho para se firmar na consciência de cada um. Valorizar a educação e tentar caminhar com a Justiça que terá a incumbência de transformar o coletivo de políticos para que logre êxito e terá ainda que corrigir os malefícios próprios de seu segmento. Aí sim, seremos um grande povo; uma grande nação.
Antônio Scarcela Jorge.

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