terça-feira, 30 de abril de 2013

DIA INTERNACIOAL DO TRABALHO




DILMA NÃO IRÁ ÀS FESTAS DE 1º DE MAIO DAS CENTRAIS, DIZ CARVALHO.

O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) afirmou nesta segunda-feira (29) que a presidente Dilma Rousseff "certamente" não participará dos eventos de 1º de Maio. "Enquanto a gente não tiver o 1º de Maio unificado, não faz sentido a presidenta fazer uma escolha no 1º de Maio. A presidenta recebeu as centrais, nós estamos trabalhando a pauta das centrais, mas ela não vai ao 1º de Maio." Carvalho disse também que irá se encontrar amanhã com Dilma para tomar uma posição em relação à pauta de reivindicações apresentada pelas principais centrais sindicais em março. "Nós vamos nos encontrar com a presidenta amanhã para tomar a nossa posição em relação ao 1º de Maio", disse Carvalho na entrada de uma audiência pública no Senado sobre projeto de lei que regula as parcerias entre governo e ONGs. Indagado se a regulamentação da PEC das Domésticas também poderá ser discutida com a presidente, ele disse não saber, mas que é possível. Ainda sem resposta do governo federal, as entidades sindicais ameaçam transformar os shows do Dia do Trabalho em palanques contrários à presidente. A Força Sindical, por exemplo, pretende abrir espaço em seu evento em São Paulo para presidenciáveis da oposição: Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE) foram convidados para subir no palanque. Carvalho deverá ser o representante do Palácio do Planalto. A pauta de reivindicações foi entregue em março após a 7ª Marcha a Brasília, organizada pela Força Sindical, pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), pela CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), pela UGT (União Geral dos Trabalhadores) e pela Nova Central. Carvalho aproveitou para enaltecer o papel do governo na área do emprego. "O governo tem muita consciência do que ele mudou, do que nós conseguimos, junto com os trabalhadores, mudar nessa questão do emprego e da distribuição de renda. O Brasil, frente a uma crise mundial, é um dos campeões do emprego." Ele ressaltou que o governo "dialoga com os trabalhadores" e "atende as reivindicações que são possíveis, naturalmente".
Fernanda Calgaro.
 Do UOL, em Brasília.


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