COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
DESEDUCAR A FAMÍLIA
NOBRES:
As vezes
ser tido como conservador é “tachado” de atrasado e estar contra “ao tempos
modernos”. Porém nos conceituados guardar o princípio ético e moral um padrão
familiar que se inicia pela educação no seio da própria família. Diante deste
contexto se importa os demagogos que abrir uma escola é fechar uma cadeia.
Mentira. Escola serve para instruir, não para educar; o que a escola, uma boa
escola, pode fazer é transformar um assaltante em estelionatário, mas não mais
que isso. O que educa é a família, e a família íntegra. Uma mãe sozinha estará
sempre em desvantagem, por mais heroicos que sejam seus esforços. Afinal, a
dialética do “tira bonzinho” e do “tira malvado” não é invenção de filme americano,
mas a realidade das reações naturais de pai e mãe. Ser ambos ao mesmo tempo é
simplesmente impossível. Para alegria dos cafajestes, contudo, a nossa
legislação premia o mau pai. Algumas décadas atrás, quem “fizesse mal a uma
moça” teria de casar com ela, assumindo as responsabilidades de esposo e pai,
sob pena de, no mínimo, ostracismo. Já hoje a única responsabilidade, o teor
total dos deveres paternos, consiste em comprometer para o conjunto dos filhos
um terço da renda registrada em carteira. Não pagar é uma das pouquíssimas
maneiras de ainda ser preso. Mas o que é um terço da renda, mesmo para a
minoria que tem carteira assinada? É muito menos que o que um pai de família
desembolsa, em termos financeiros. Em termos de compromisso afetivo e emocional
e de esforço – acordar de madrugada, levar criança doente ao médico, é nada. E,
para a mãe, haveria ainda um incentivo econômico a ter filhos de pais
diferentes, fazendo com que cada um possa levar o terço da renda formal do pai.
É bem verdade que o coração tem razões que a própria razão desconhece e que
poucas mulheres racionalizam assim a própria reprodução, mas o incentivo está
aí. Para jogar uma pá de cal, o casamento civil, já transformado em contrato
temporário pelo divórcio, traz menos direitos que a dita união estável, que não
requer coabitação. Ou seja: vale mais a pena não casar. Na campanha de nossas
elites revolucionárias contra a educação e contra a família, já tão bem-
sucedida na legislação, o alvo da vez é o casamento. Faz-se tudo para mudar-lhe
o sentido, para fazer da instituição de direito natural voltada à reprodução e
à educação das gerações futuras uma espécie de celebração do afeto sexuado,
como se o recreio fosse a escola e o flavorizante, o alimento. Como boi de
piranha dessa desconstrução, exploram-se os homossexuais. De nada adianta
multiplicar as escolas se se impede que sejam educadas as crianças que elas
tentam instruir. O analfabetismo funcional e a criminalidade são apenas o
resultado da experiência social de que nosso país há muito se proclamo.
Antônio
Scarcela Jorge
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