COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
“DESSE JEITO” NÃO VAMOS A LUGAR NENHUM
‘quase seis décadas depois, Charles de Gaulle
em visita ao Brasil quando desceu no aeroporto profetizou: - Esse país não é um
país sério’.
Nobres:
O ceticismo que toma a sociedade
brasileira tem convencimento por natural. Quando estadista francês Charles De
Gaulle em visita ao nosso país discorreu esta afirmação: embora, logo depois,
“tratada” em se desmentir em função da política de diplomacia entre, e o seu
pais. Mas suas primeiras palavras foram dimensionadas e acatadas, como sendo
cenário da verdade. De princípio houve reação da sociedade brasileira pelo
estilo patriótico e explicitamente de conceituação interna de cada país. Só que
o tempo foi passando e nos envolvemos na cultura política do país e se configurou
que realmente não somos sérios. O desencadeamento de numerosos escândalos promovidos
pelos políticos, quando ao “mensalão” que surgiu como rota de células da
corrupção, bancou a estandardização de elementos que serviram de base dos
governos anteriores aliados ao “lobismo” aos marqueteiros que “profissionalizam
seus interesses; superficiais de essência. (resultaram o controverso de uma
imagem criada pelo superficialismo momentâneo e em seguida convieram para
“afundar” seus clientes políticos) tendo como complemento os partidos políticos
de aluguel que são os aliados com conveniência de negociatas e, pasmem! – Células
oriundas da “interfacial” de um contraventor do jogo do bicho, que intermediava
ações por excelência delituosas em comum acordo com “empreitadas” intermediadas
junto a algumas das mais clássicas figuras dos poderes da república. Mais
próximo vivenciamos o fato recente das respectivas eleições da Presidência do Senado
e da Câmara dos Deputados, que ensejou o apoio de duas colunas partidárias que
se julgavam as mais sérias, comprometidas com a democracia, com as questões
sociais deste país. O PMDB, que abrigou muito sonhos de milhares de jovens contestadores
usando a sigla MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e da década de 80 pra cá
que se não partidário, ao menos admirador dos movimentos que o PT (Partido dos
Trabalhadores) pregou. – Semelhava; que o Brasil, a nossa pátria, ia dar uma
bofetada na cara daqueles estrangeiros que chegam aqui e desdenham a minha
gente, a nossa gente. O nosso país tem tudo para ser uma das potências do
mundo. Só que com esta cultura política
que está aí tomando conta dos principais postos de governabilidade não vamos a
lugar nenhum. Mas de que adianta ficarmos aqui gritando, esbravejando, se quem
nós gostaríamos que me ouvisse não me ouve? Não nos olha e até nem falam
conosco, uma retórica padronizada daqueles que ostentam o poder. - Que pena que
além de incompetentes e irresponsáveis eles são também “surdos-mudos e cegos”.
Plagiando Luís Inácio Lula Operário da Silva, - “eu não sei, eu não vi e agora
eu agrego”. Adentro dessa linhagem escusa não há perspectiva em retomar os
qualificativos nada modulado pelo estadista francês.
Antônio Scarcela Jorge.
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