segunda-feira, 8 de abril de 2013

COMENTÁRIO - 08 DE ABRIL DE 2013



COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

“DESSE JEITO” NÃO VAMOS A LUGAR NENHUM

 ‘quase seis décadas depois, Charles de Gaulle em visita ao Brasil quando desceu no aeroporto profetizou: - Esse país não é um país sério’.


Nobres:
O ceticismo que toma a sociedade brasileira tem convencimento por natural. Quando estadista francês Charles De Gaulle em visita ao nosso país discorreu esta afirmação: embora, logo depois, “tratada” em se desmentir em função da política de diplomacia entre, e o seu pais. Mas suas primeiras palavras foram dimensionadas e acatadas, como sendo cenário da verdade. De princípio houve reação da sociedade brasileira pelo estilo patriótico e explicitamente de conceituação interna de cada país. Só que o tempo foi passando e nos envolvemos na cultura política do país e se configurou que realmente não somos sérios. O desencadeamento de numerosos escândalos promovidos pelos políticos, quando ao “mensalão” que surgiu como rota de células da corrupção, bancou a estandardização de elementos que serviram de base dos governos anteriores aliados ao “lobismo” aos marqueteiros que “profissionalizam seus interesses; superficiais de essência. (resultaram o controverso de uma imagem criada pelo superficialismo momentâneo e em seguida convieram para “afundar” seus clientes políticos) tendo como complemento os partidos políticos de aluguel que são os aliados com conveniência de negociatas e, pasmem! – Células oriundas da “interfacial” de um contraventor do jogo do bicho, que intermediava ações por excelência delituosas em comum acordo com “empreitadas” intermediadas junto a algumas das mais clássicas figuras dos poderes da república. Mais próximo vivenciamos o fato recente das respectivas eleições da Presidência do Senado e da Câmara dos Deputados, que ensejou o apoio de duas colunas partidárias que se julgavam as mais sérias, comprometidas com a democracia, com as questões sociais deste país. O PMDB, que abrigou muito sonhos de milhares de jovens contestadores usando a sigla MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e da década de 80 pra cá que se não partidário, ao menos admirador dos movimentos que o PT (Partido dos Trabalhadores) pregou. – Semelhava; que o Brasil, a nossa pátria, ia dar uma bofetada na cara daqueles estrangeiros que chegam aqui e desdenham a minha gente, a nossa gente. O nosso país tem tudo para ser uma das potências do mundo.  Só que com esta cultura política que está aí tomando conta dos principais postos de governabilidade não vamos a lugar nenhum. Mas de que adianta ficarmos aqui gritando, esbravejando, se quem nós gostaríamos que me ouvisse não me ouve? Não nos olha e até nem falam conosco, uma retórica padronizada daqueles que ostentam o poder. - Que pena que além de incompetentes e irresponsáveis eles são também “surdos-mudos e cegos”. Plagiando Luís Inácio Lula Operário da Silva, - “eu não sei, eu não vi e agora eu agrego”. Adentro dessa linhagem escusa não há perspectiva em retomar os qualificativos nada modulado pelo estadista francês.
Antônio Scarcela Jorge.

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