quinta-feira, 18 de abril de 2013

COMENTÁRIO - 18 DE ABRIL DE 2013

RETÓRICA DE SEMPRE

FOTOS:

SITUAÇÃO CALAMITOSA DO NORDESTE



COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

OS INDUSTRIAIS DA SECA

Nobres:
A longa estiagem que assola o nordeste considerada a maior de todos os tempos nos mostra - o cenário é quase o mesmo das décadas anteriores-. O governo aproveita da situação para dinamizar suas projeções e consequentemente usam da temática de "palanques eleitorais". Reuniões e viagens pelo nordeste, com o intuito - “de vê” - a situação calamitosa da região determinada pelo desequilíbrio social e cultural, consequência desse estágio quase permanente e, ensejando a população nordestina ser subserviente ao “trono” governamental, naturais aliados majoritários do governo, em qualquer época - o povo que concerne à leitura tradicional de ser sempre governo e os políticos aliados permanentes do poder que exercitam a metodologia dos interesses de organizações que se protegem e compartilham em desfavor do estado de miséria ocasionado pelas constantes secas na região. Em proveito disso, o governo anunciou vários pacotes, que eles ironizam: – cognominando de “pacote da bondade” cujo esteio se coloca como política de infraestrutura da região, principalmente para o fim de combater os efeitos da seca: - a transposição de bacias e de açudes – uma retórica preanunciada anteriormente e que por décadas, jamais “saíram do papel”. O que existe é uma “indisposição” em proclamar as manjadas escavações de poços profundos, cisternas, um paliativo de se fecha, quando há melhorias do quadro de chuvas na região. O governo vive “do mal de alzaune” – esquece tudo que prometeu. Neste período através de decretos assenta em algumas comunidades do nordeste em situação de "emergência" - tão somente para beneficiar as classes comuns de maior poder aquisitivo - as prefeituras para que exercitem a dispensa de licitações, vilão permanente para se locupletarem; aí, se considera o "8o pecado capital" uma vertente considerada igual o “mensalão” agora com poder outorgados entre os entes governamentais. Por outro lado se “descreve” o estado desolador vivenciado pela sociedade, no aguardo da possível expectativa de um “colapso” no abastecimento d'agua em função das reservas precárias das fontes que estão se submergindo. São municípios do nordeste sofrível em função da ausência de chuvas que em sua maioria, perdura por volta de 15 meses consecutivos. O que se conclui: - Não há solução, principalmente “para que não tenha vontade de governo”. - O quadro foi previsto por várias instituições meteorológicas: Como é de praxe – desconheceram os efeitos que hoje infelizmente se consolida para os segmentos mais atingidos. Por esta razão se “revigorou” - a indústria da seca, o principal elemento de ação paralela a causa. Enquanto não tivermos um governo que tenha ação diferenciada no sentido de menos, minimizar esses efeitos.  Combater elementos de apoio a base aliada enquanto governo (migram em busca permanente do “abrigo” no sentido de corromper-se e ser corrompido, sucessivamente “desaguando” em compromissos com a corrupção presente neste fim. – paralelamente segmentos de comercialização chamados de “atravessadores” com o fim específico da especulação elevam os preços dos produtos de primeira necessidade, basicamente o consumo de alimentos de pessoas e de “animais” visando aproveitar-se da miséria alheia. Não há mesmo disposição por parte dos órgãos pertinentes para o caso – O DECON não existe nas pequenas e médias comunidades -. Parlamentares se apresentam informalmente com “salvadores” com o intuito dar solução esses efeitos em sua maioria não passam de encenadores e teatrólogos por uma visão destorcida e equivocada. O ceticismo natural dessas comunidades são próprias da realidade. - Assim não dá!
Antônio Scarcela Jorge.

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