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SITUAÇÃO CALAMITOSA DO NORDESTE
COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
OS INDUSTRIAIS DA SECA
Nobres:
A longa estiagem que assola o nordeste considerada a
maior de todos os tempos nos mostra - o cenário é quase o mesmo das décadas
anteriores-. O governo aproveita da situação para dinamizar suas projeções e
consequentemente usam da temática de "palanques eleitorais". Reuniões
e viagens pelo nordeste, com o intuito - “de vê” - a situação calamitosa da
região determinada pelo desequilíbrio social e cultural, consequência desse
estágio quase permanente e, ensejando a população nordestina ser subserviente
ao “trono” governamental, naturais aliados majoritários do governo, em qualquer
época - o povo que concerne à leitura tradicional de ser sempre governo e os
políticos aliados permanentes do poder que exercitam a metodologia dos
interesses de organizações que se protegem e compartilham em desfavor do estado
de miséria ocasionado pelas constantes secas na região. Em proveito disso, o
governo anunciou vários pacotes, que eles ironizam: – cognominando de “pacote
da bondade” cujo esteio se coloca como política de infraestrutura da região,
principalmente para o fim de combater os efeitos da seca: - a transposição de
bacias e de açudes – uma retórica preanunciada anteriormente e que por décadas,
jamais “saíram do papel”. O que existe é uma “indisposição” em proclamar as
manjadas escavações de poços profundos, cisternas, um paliativo de se fecha,
quando há melhorias do quadro de chuvas na região. O governo vive “do mal de
alzaune” – esquece tudo que prometeu. Neste período através de decretos assenta
em algumas comunidades do nordeste em situação de "emergência" - tão
somente para beneficiar as classes comuns de maior poder aquisitivo - as
prefeituras para que exercitem a dispensa de licitações, vilão
permanente para se locupletarem; aí, se considera o "8o pecado
capital" uma vertente considerada igual o “mensalão” agora com poder
outorgados entre os entes governamentais. Por outro lado se “descreve” o estado
desolador vivenciado pela sociedade, no aguardo da possível expectativa de um “colapso”
no abastecimento d'agua em função das reservas precárias das fontes que estão
se submergindo. São municípios do nordeste sofrível em função da ausência de chuvas
que em sua maioria, perdura por volta de 15 meses consecutivos. O que se
conclui: - Não há solução, principalmente “para que não tenha vontade de
governo”. - O quadro foi previsto por várias instituições meteorológicas: Como
é de praxe – desconheceram os efeitos que hoje infelizmente se consolida para
os segmentos mais atingidos. Por esta razão se “revigorou” - a indústria da
seca, o principal elemento de ação paralela a causa. Enquanto não tivermos um
governo que tenha ação diferenciada no sentido de menos, minimizar esses
efeitos. Combater elementos de apoio a
base aliada enquanto governo (migram em busca permanente do “abrigo” no sentido
de corromper-se e ser corrompido, sucessivamente “desaguando” em compromissos
com a corrupção presente neste fim. – paralelamente segmentos de
comercialização chamados de “atravessadores” com o fim específico da
especulação elevam os preços dos produtos de primeira necessidade, basicamente
o consumo de alimentos de pessoas e de “animais” visando aproveitar-se da
miséria alheia. Não há mesmo disposição por parte dos órgãos pertinentes para o
caso – O DECON não existe nas pequenas e médias comunidades -. Parlamentares se
apresentam informalmente com “salvadores” com o intuito dar solução esses
efeitos em sua maioria não passam de encenadores e teatrólogos por uma visão
destorcida e equivocada. O ceticismo natural dessas comunidades são próprias da
realidade. - Assim não dá!
Antônio Scarcela
Jorge.
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