sábado, 29 de agosto de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 29 DE AGOSTO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

CARÊNCIA DE REPRESENTANTES POLÍTICOS.

Nobres:
A incredulidade dos brasileiros nos seus representantes políticos é histórica, mas estamos atravessando um momento da vida nacional em que esta visão às vezes até um pouco preconceituosa parece se conjugar com uma entressafra de boas lideranças. Contribuem para o mau momento da política a baixa popularidade da presidente Dilma Rousseff, em função dos aliados da base alugada de governo estarei no exercito da corrupção que ela defende incisivamente, agravada as suspeitas de envolvimento dos presidentes das duas casas congressuais com o escândalo de corrupção na Petrobras e a citação de parlamentares e governadores nas investigações promovidas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. Por um motivo ou outro, a verdade é que a elite política do país está no banco dos réus e a sociedade, sedenta de ética e decência, tem sido inflexível no seu julgamento sumário. Neste contexto, agravado pela crise econômica que corrói ainda mais a confiança dos cidadãos nos seus governantes, fica ainda mais evidente a carência de lideranças capazes de assumir as rédeas do país para conduzi-lo a um futuro mais digno. Tanto é assim, que gente de fora da política, mais especificamente alguns líderes de setores empresariais, sindicais e associativos, vem manifestando a vontade de interferir diretamente na administração pública, pela pressão objetiva sobre o Executivo e o Legislativo ou mesmo com propostas de soluções para os problemas que os políticos não conseguem resolver. Como justificativa, generalizar, como fazem a maioria dos cidadãos indignados que invariavelmente associam a política à desonestidade, também parece inquestionável que os detentores de mandatos e os partidos que representam não estão fazendo a lição de casa. Na falta de lideranças políticas que dêem exemplo de integridade, a população tem dedicado sua atenção e sua admiração a agentes públicos que investigam e julgam os desvios da política, caso de juízes e promotores que se destacam no exercício de suas atribuições. É um sinal claro de que o Brasil está despojado de líderes éticos e comprometido com os interesses grupais.
Antônio Scarcela Jorge.

CEARÁ.

REINAR A UTOPIA.

A ausência de segurança, agravado pelo caos da saúde, o (sub) Poder Legislativo que na prática ver sucessivamente transformado em "secretária para proteção do poder executivo, e ainda o colapso do Judiciário, no qual a capacidade instalada já não dá mais conta da demanda, vêm nos sufocando é questão dos poderes constituídos. O cidadão pagador de impostos não vê direitos básicos, garantidos pela Constituição Federal, assegurados no dia a dia. No Ceará, a situação é piorada ao extremo com a crise das finanças, a falta de recursos em que o governo do Estado tenta enganar a população com falácias, reveste convencer com inverdades que desestima o padrão, que estamos a “moda Paris”. Diante da realidade em que impera o segmento da sociedade ética descompromissada com o governo do Estado vem conclamar no sentido de mobilizar forças das instituições e das entidades para encontrar prioritariamente a verdade, no sentido de repor a credibilidade como solução para resolver e ou minimizar as questões geradas por natural nas áreas da educação, saúde, infraestrutura, setores como a questão da “eterna” estiagem que vem vivenciando as sucessivas secas, vem deixando de priorizar a “publicidade inconseqüente para promover como sendo o cearense “um povo abestado!”
Antônio Scarcela Jorge.

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