COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.FORÇOSA A REVISAR.
Nobres:
Depois de uma série de movimentos erráticos, são aparentemente
positivos os sinais oferecidos pela presidente Dilma Rousseff em meio à crise
política econômica e ética promovida pelo seu governo. Fragilizada pelas
dificuldades de relacionamento com sua própria base política, pela recessão e
pela baixa popularidade, a presidente vem revisando dia a dia posições
assumidas na campanha eleitoral e nos primeiros meses do segundo mandato. Além
da mudança radical na política econômica, com a revisão de condutas nocivas
para a produção, a renda e o emprego, a presidente adotou medidas que até bem
pouco considerava dispensáveis, como a redução da gigantesca estrutura
ministerial montada para sustentar a base parlamentar. Outros gestos devem ser reconhecidos, como a admissão da gravidade da crise e
dos erros cometidos ao longo do primeiro semestre, muitas vezes de negação de
um ambiente de perda de confiança de quem produz e da sociedade em geral. É uma
atitude tardia, mas que pelo menos expõe ao país uma pessoa circunstancialmente
humilde e menos arrogante, que invariavelmente manifestava contrariedade diante
de qualquer contribuição crítica para a solução das dificuldades na economia e
na política. Mesmo que tal comportamento aconteça muito tempo depois dos
primeiros alertas, é relevante que a chefia do Executivo dá sinais de que a
realidade se revela incontestável. O governo passa a ser desafiado em recuperar
o tempo perdido pela soberba, que subestimou a combinação de recessão e
inflação e a própria depreciação do capital político obtido por uma governante
reeleita. A senhora Dilma Rousseff embora tarde defronta-se com um Brasil que há
muito lhe cobrava determinação, transparência nas decisões e aceitação de que a
caminhada, incerta, poderá ser mais árdua do que a presidente difundia até presentemente.
Antônio Scarcela Jorge.
Deveras transparente é a realidade o contribuinte,
vive uma surreal carga tributária, na qual se inclui um dos maiores impostos
sobre consumo do mundo. E vejo uma secundária preocupação com gastos públicos. Discorro
com base na receita, sem atenção à despesa.
É mais fácil. o cidadão, reclamar que é dever dos gestores e por em vista para o tamanho do
Estado. De que adianta participação em instituições gigantescas, se nem os
direitos básicos dos cidadãos o Estado consegue prover? Vivemos um momento de
contenção de gastos e retração econômica. Com o aumento de impostos,
especialmente os tributos do nosso Estado do Ceará por ser é deveras astronômicos. Em
contrapartida o dispêndio dos impostos do Estado, IPVA, ICMS e de outros
congêneres, (chega até em torno de 27%) recai diretamente no consumidor, o sadismo premente e por excelência, ocorre de maneira controvertida no estilo de bajular o
governador, em que "pequenos empresários" que hoje ainda não sabe de suas origens da autenticidade do "poste",
como seu "criador" estimou. Enfim é bajula por bajular! - enfim, a grande parte do “custo
fiscal” será repassada ao preço da mercadoria, o que se refletirá em fechamento
de postos de trabalho, ausência de novos investimentos e aumento do endividamento.
Precisamos de responsabilidade fiscal, controle de gastos. Evidentemente a
transposição desse paradigma é árdua e o
governo pensa no momento, é da garantia que o poder de tributar não se transformará
no poder de destruir. Pior será a reprovação do povo que por força natural irá
resolver por soberania e julgo do voto.
Antônio Scarcela Jorge.
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