COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.PROTESTEMOS O BALCÃO DA NEGOCIATA ENTRE O EXECUTIVO E LEGISLATIVO.
Nobres:
Já não basta a gastança da paquidérmica burocracia do
Executivo e do Legislativo? Agora, o Congresso pratica o “quanto pior, melhor”,
filosofia simpática que facilita a crítica e nos faz sentir acima de Deus e do
diabo, mas leva ao abismo. A crise surge do mesquinho estilo interesseiro que
domina a política. A desatenção dos políticos alimenta o que eles fizeram
nascer. Já na era Lula da Silva, o PT cedeu ao PMDB um quinhão das vantagens a
dividir, logo estendidas ao direitista PP, partido “paulomalufista”, e outros,
até montar o amplo consórcio da base alugada. Não há idéias concretas para a crise. Só conchavos por verbas para os currais
eleitorais! O vice Michel Temer e o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante,
propõem uma espécie de “união nacional” (imperativo ALIBABÁ) sem dizer para
fazer o quê. Querem, apenas, calar os desaforos de Aécio e do PSDB com
ministérios ou diretorias na Petrobras e Eletrobrás? O pior leva ao melhor? Ou
só faz o corroído apodrecer? Outra excrescência na podridão momentânea da
política por todos os elementos, (não são santinhos) por unanimidade, está o
presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha que arrebanhou parte do PMDB e
todo o PDT e PTB, que saíram da base alugada do governo para votar a emenda
constitucional que aumenta o teto salarial de advogados públicos e procuradores,
que (ao se estender a outras áreas) terá um peso de R$ 2,4 bilhões a mais
anual. A soma é tão alta que o deputado Mendonça Filho, líder do oposicionista
DEM, ficou com o governo: “Como consagrar na Constituição que um moço de 23
anos, por gênio que seja, comece ganhando R$ 28 mil?” Em síntese a crise que
foi gerada diretamente por governos lulopetista, a excelências da corrupção,
veio reverter para o cidadão ético, todo o ônus da ladroagem e a incompetência
de um governo que insiste em se perpetuar no poder. Por esta razão se expressa a esculhambação que causa o desconserto do país.
Antônio
Scarcela Jorge.
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