sábado, 8 de agosto de 2015

CEARÁ - IMPERATIVO DA SUBSERVIÊNCIA - UMA RARÍSSIMA EXCEÇÃO

"USO ELEITORAL"

DEPUTADO QUER PROIBIR INAUGURAÇÃO DE OBRAS INCOMPLETAS NO CEARÁ.



"Mesmo obras completas, mas ainda não disponíveis à população, não poderão produzir falsas expectativas", diz. Casos do tipo têm sido freqüentes no estado.

Projeto que quer proibir a inauguração de obras públicas incompletas teve entrada nesta sexta-feira, 7, na Assembleia. Autor da proposta, David Durand (PRB) afirma que o projeto busca “cortar estratégias eleitorais” e evitar o uso de inaugurações forçadas para “promoção pessoal” de gestores.

“Mesmo obras completas, mas ainda não disponíveis à população, não poderão produzir falsas expectativas, deslealdade ou desrespeito para o povo”, destaca o deputado, que exige que gestores assinem documentação garantindo condições de uso antes de inaugurações. Segundo David Durand, leis do tipo já tramitam ou estão vigentes em outros Estados.
No Ceará, caso do tipo vem gerando polêmica há vários anos. A ex-prefeita Luizianne Lins (PT), por exemplo, foi acusada pelo sucessor Roberto Cláudio (Pros) de inaugurar dois Centros Urbanos de Cultura e Arte (Cucas) sem a menor estrutura de funcionamento. As ações precisaram ser “reinauguradas” anos depois.

Ao final de sua gestão, Cid Gomes (Pros) também realizou inauguração de etapa do Centro de Formação Olímpica (CFO) mesmo com apenas uma praça disponível à população. Anos antes, o ex-governador causou polêmica nacional ao inaugurar o Hospital Regional Norte, em Sobral, com festa de Ivete Sangalo meses antes do início de seu funcionamento.

Fonte: O POVO.

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