Os réus terão até 11 de novembro
para propor embargos infringentes. Doze réus têm direito a propor esse recurso.
O relator do processo, ministro Luiz Fux, já deixou clara sua intenção de concluir o caso o quanto antes para que as penas comecem a ser executadas.
O relator do processo, ministro Luiz Fux, já deixou clara sua intenção de concluir o caso o quanto antes para que as penas comecem a ser executadas.
O documento com todas as decisões
tomadas no período será publicado hoje. Com isso, na sexta-feira começa a
correr prazo de 30 dias para que os réus entrem com embargos infringentes, um
tipo de recurso que dará a 12 dos 25 condenados no processo o direito a um novo
julgamento. - A publicação foi feita antes do prazo final da Corte, que venceria
em 4 de novembro. A antecipação abre a possibilidade de julgamento de parte da
nova leva de recursos ainda neste ano. O relator do processo, ministro Luiz
Fux, já deixou clara sua intenção de concluir o caso o quanto antes, para que
as penas comecem a ser executadas logo. - Até o dia 15 de outubro, os réus
poderão propor segundos embargos declaratórios – um tipo de recurso que serve
para esclarecer eventuais pontos dúbios no julgamento dos embargos
declaratórios e não tem o poder de reverter condenações. - Se alguém entrar com
esse recurso, o plenário do tribunal terá de decidir se aceita julgá-lo. O STF
costuma analisar os segundos embargos. E, ao fim da análise, historicamente
decreta o trânsito em julgado – ou seja, o fim do processo – e a prisão imediata
do réu. Aconteceu isso no caso do deputado Natan Donadon (sem partido-RO) e
pode acontecer com condenados do mensalão que entrem com o recurso. Nessa hipótese,
prisão ainda neste ano. - Os réus terão até 11 de novembro para propor embargos
infringentes. Segundo o Regimento Interno do tribunal, têm direito aos recursos
réus condenados que tiveram ao menos quatro votos pela absolvição. São 12 os
condenados nessa situação. Se começar ainda neste ano, a nova fase dos
julgamentos vai durar poucos dias. Isso porque entre 20 de dezembro e 31 de
janeiro o tribunal estará em recesso. O presidente do STF, Joaquim Barbosa,
disse que vai consultar os colegas sobre os próximos passos.
Fonte:
Agência Brasil.
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