quarta-feira, 30 de outubro de 2013

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 30 DE OUTUBRO DE 2013.

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
PESQUISAS ELEITORAIS EM CONTRATEMPO.

Nobres:
As pesquisas divulgadas quase que cotidianamente trás no bojo “dessas consultas” que deixam a sociedade perplexa quanto aos resultados são todas favoráveis e direcionais à quase unanimidade de quem for governo. Aproveitando o conceito do vazio de nossa cultura em termos de eleitores que se posicionam a favor de que está a frente das pesquisas, políticos e eleitorado de pouca racionalidade de excelente conveniência que nos transparecem a evencia manipulação estatística fez sentir  preocupado com as reações contrárias por parte da sociedade, o senador Randolfe Rodrigues (AP) relator do projeto de emenda à Constituição que proíbe a divulgação de pesquisas eleitorais 15 dias antes do pleito, decidiu aprofundar mais o debate sobre o tema. Menos mal, pois a proposta do senador catarinense Luiz Henrique (PMDB) em tese fere o princípio da liberdade de expressão, prejudicando particularmente o eleitor, pois partidos políticos e grupos mais influentes continuariam livres para encomendar sondagens particulares. Por isso, é conveniente que o assunto seja debatido mais no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça, evitando uma decisão cujo efeito poderia de censura, outra causa de princípio interpretativo e intencional em quase todos os casos. É inconveniente que um tema de tanta repercussão numa democracia volte à tona às vésperas de uma nova campanha eleitoral. Desta vez, a pretensão de parte dos senadores é incluir a impossibilidade de os eleitores acompanharem a evolução de seus candidatos na reta final da campanha na própria Constituição, o que é ainda mais grave. Além de supostamente afrontar a liberdade de expressão, a proposta desconsidera o direito das pessoas de decidir livremente. E isso inclui até mesmo a possibilidade de se deixar influenciar por pesquisas e informações, facilitando tendências como a do voto útil. Quando mais um eleitor tem acesso a informações, maiores são as suas chances de fazer escolhas de forma mais consciente se for colocado à essência dessa conduta e não distorça a própria consciente em prol da compra do voto.
Antônio Scarcela Jorge.


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