'AINDA ESTOU NO PROCESSO DE DECISÃO', DIZ MARINA
SILVA SOBRE SEU FUTURO.
Após se
reunir com militantes durante a madrugada, ex-senadora deixou em aberto decisão
sobre seu futuro, que deve ser tomada até hoje.
Segunda colocada nas pesquisas de
intenção de voto, a ex-senadora Marina Silva declarou nesta sexta-feira, 4, que
ainda não decidiu se vai concorrer ou não à eleição presidencial do ano que
vem. Ela tem até sábado para tomar essa decisão, já que o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) rejeitou na quinta-feira o pedido de criação do seu partido, a
Rede Sustentabilidade. "Ainda estou no processo de decisão. Tenho uma
longa noite pela frente e mais um dia", afirmou.
Após a derrota na corte, Marina
se reuniu durante a madrugada com militantes envolvidos no processo de criação
da Rede. Pela manhã fez uma videoconferência com cerca de 60 integrantes da
Rede Sustentabilidade em todo o Brasil e, à tarde, participou de uma reunião
com membros da comissão executiva. Depois, se isolou por algumas horas para
pensar.
Segundo a ex-senadora, os
apoiadores da Rede estão divididos. Parte pede para que ela desista da
candidatura, outra apoia a ida dela para outro partido para disputar as
eleições.
Durante todo o processo, Marina
repetiu que não trabalhava com um plano B. Segundo o deputado Alfredo Sirkis
(PV-RJ), da Executiva nacional provisória da sigla, realmente nunca houve uma
reunião sobre o assunto, mesmo quando o grupo teve certeza de que não
conseguiria reunir as 492 mil assinaturas exigidas por lei.
Na quinta-feira, o TSE negou o
registro da Rede por 6 votos a 1, justamente porque o grupo não teria alcançado
o número mínimo de apoiamento - faltaram cerca de 50 mil assinaturas.
Marina recebeu convite de pelo
menos sete legendas e discutiu com seus aliados os prós e os contras de migrar
para três delas: PPS, PEN e PHS.
A ex-senadora defendeu ainda que
a Rede já é um partido, apesar de não ter conseguido o registro no TSE. "A
Rede já é um partido. É um partido porque já tem base social em todas as
unidades da federação", afirmou.
Fonte:
O Estadão.
Realidade cotidiana do cidadão brasileiro.
“Amanhecemos mais pobres: de juízes decentes, de
políticos capazes de pensar no povo, de gestores com competência de mudar as
coisas, e os poucos que ainda existem são esmagados pela grande maioria de
corruptos e ladrões”.
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