COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
POR UM O NOVO BRASIL.
Nobres
O nosso país ainda continua a sua
maior mobilização popular de todos os tempos. A cidadania saiu às ruas para
manifestar sua contrariedade em relação à gestão pública generalizadamente. Não
se trata de um movimento ordenado por ideologias ou interesses políticos
partidários. Ao contrário, as bandeiras dos partidos políticos têm sido
repudiadas fática e fisicamente. O que se tem visto é a espontaneidade
mobilizando a cidadania rumo às suas legítimas aspirações. Em alguns municípios
de todos os portes, onde a consciência é mais eletiva e autônoma e que não
rende os desejos de prefeitos irracionais, naturalmente corruptos quem na sua
bíblia “as licitações fraudulentas” acompanhados de redes do corporativismo que
se aproveitam e compartilham ($$$) dessas ações e que agem sem o menor pudor
(essas redes usam cargos para se instar) – “são cabeças impensantes” de olho
nas licitações fraudulentas e que recebem o beneplácito da maioria” estão
avessas as manifestações dos brasileiros que estão indo às ruas para dizer que
querem melhorias nos serviços e nas gestões públicas. Para chamar os cidadãos a
participar como protagonistas da formulação e da fiscalização da execução das
políticas públicas em todos e em cada um dos municípios brasileiros, que está
propiciando aos participantes uma qualificada inserção na democracia
participativa com a qual sonhou o constituinte de 1988. Entretanto se consolida
os com tristeza se “vê” confirmar nossa agudeza: - pouco mais de 10% dos
brasileiros têm algum interesse ou participação política. Ou seja, o mundo
político brasileiro restringia-se a pouca participação da população, faltando,
portando, legitimidade para a representação política da nação. Temos que,
rapidamente, reinventar as fórmulas e as formas de interação com seu
inconsciente político coletivo para, a partir daí, reconstruirmos a
representação política para ditar os rumos à nação. Dentro desse no estágio é que
construiremos um novo Brasil sem aquele conceito que o presidente De Gaulle
discorreu.
Antônio Scarcela Jorge.
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