COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
ININTERRUPTAS MANIFESTAÇÕES
Nobres:
Desde
a nossa descoberta, vivemos no País do “faz de conta” fez se abarcar os
primórdios dessa terra “brasilis”. Infelizmente, não há dia que não tenhamos
manchetes: desviados milhões da saúde; fraude na distribuição de medicamentos;
superfaturamento na obra A, na estrada Y; apropriação no dinheiro da merenda
escolar. Assim, sucessivamente, em todas as bibocas, em tudo que se puder
imaginar e até mesmo onde nossa imaginação não alcança. Enquanto isso, nossos
homens públicos e nossas instituições cuidam de si, como se nada vissem, nada
soubessem, nada estivesse acontecendo. Os políticos para usar do melhor
proveito; fazem de esquecidos. Os três poderes priorizam um conjunto de ações
que só servem para instar aquilo que é o pior; agem em prol dos corruptos como
“evangelização política” e repassam através das pesquisas em prol de aceitação
popular, contestada pela sociedade. Assim, não é novidade que nem mostrem
surpreendidos com os protestos que ainda recrudescem que se espalham; que não
têm uma só bandeira, mas se voltam contra tudo. Esses são o resultado da
omissão, do abuso e do desprezo com a população, acreditando que ela só quer
circo e migalha. O grito contido continua ressoando. Agora é correr atrás, pois
as ruas ainda estão sendo tomada e a população não adormeceu! Acreditem está
crescendo as adesões, até mesmo no exterior, e ninguém pode prever como e
quando tudo terminará. Será que o Brasil cansou de esperar “deitado eternamente
em berço esplêndido”? – os políticos se disfarçam pelo sim! – o mais elementar
que pode processar pelo atual parlamento, uma questão intrínseca da sociedade
brasileira que direcionou a síntese da questão se torna insensível a cada dia:
- A reforma política - que a cada disputa eleitoral no Brasil fala-se da
necessidade de promover uma ampla (e não essa marmota esquematizada no
Congresso). Difícil é passar da palavra à ação. Aos políticos não interessa
aprimorar o processo, cheio de vícios. Se não quiserem: Em contrapartida estima
a soberania popular é a questão de tempo e na ocasião a sociedade reaparecerá.
Antônio Scarcela Jorge.
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