domingo, 22 de setembro de 2013

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 22 DE SETEMBRO DE 2013

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

EXPRESSÃO SOBERANA DA SOCIEDADE BRASILEIRA.

Nobres:
Na essência de democracia que o país consolida os veículos de comunicação responsáveis tentam interpretar a vontade dos seus públicos. Nas democracias, tanto a mídia quanto outros setores da sociedade têm todo o direito de questionar as instituições públicas, os governantes e os políticos em geral, da mesma forma como também podem e devem ser questionadas em relação à qualidade de seus serviços e à precisão de suas informações. Embora alguns governantes e ocupantes de cargos públicos tenham dificuldade para aceitar críticas, a imprensa costuma refletir as visões da sociedade. E parece inquestionável que os brasileiros estão insatisfeitos com o funcionamento das instituições, especialmente das públicas. Depois das manifestações de junho, vários institutos de pesquisas constataram uniformemente que 18 instituições pesquisadas perderam pontos na confiança dos brasileiros. Os partidos políticos apareceram como campeões do descrédito, seguidos no ranking da desconfiança pelo Congresso Nacional, pelo sistema público de saúde, pelos sindicatos, pelos governos municipais, sistema eleitoral, governo federal, presidente da República, Judiciário, escola pública, bancos, polícia e organizações da sociedade civil todos com menos de 50% de aprovação. Na parte de cima do ranking, mas também sofrendo alguma queda de confiança, estão bombeiros, igrejas, forças armadas, meios de comunicação e empresas. Os protestos de rua, como se sabe, mexeram com todas essas instituições. Algumas reagiram com medidas concretas, outras ainda buscam alternativas para aperfeiçoar seus serviços e produtos, mas também se percebe que, passada a pressão inicial, algumas voltaram ao imobilismo e às práticas de sempre. Neste contexto, cabe aos cidadãos, investidos de seus direitos constitucionais, avaliar quais instituições públicas e privadas os estão representando excelentemente satisfatório e continuando cobrar eficiência,  transparência e ética para rumamos por uma consciência alcançada pela evolução natural.
Antônio Scarcela Jorge.

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