COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
SETOR DA SEGURANÇA PÚBLICA NOS ESTADOS
LITERALMENTE ESTÁ A FALÊNCIA.
Nobres:
A atual
crise na segurança pública, em todas as esferas do Estado nacional, é
sintomática e está diretamente relacionada com tais concepções. Os políticos
associados a ela mentem. Procuram mostrar indignação a cada desgraça que
acontece, ou seja, só fazem jogo de cena, simplesmente porque não governam
coisa nenhuma, não têm a menor noção do que é segurança pública, não sabem para
o que foram eleitos, são apenas títeres de forças exógenas que vêm
vilipendiando nossos estados da Federação e de forma mui especial o Ceará. -
Tanto aqui, como ali - tentam passar a idéia de que a criminalidade é resultado
da eficiência, capacidade de organização ou ousadia dos bandidos, como se, de
repente, os criminosos passassem a ter poderes sobrenaturais, quase
invencíveis. Que asneira! - Na verdade, estes nossos "líderes" deveriam se envergonhar de
argumentar tais disparates. Têm que cair na realidade e assumir que o Estado
está “quase” falido, que suas políticas "modernizantes" estão
destruindo a autoridade do poder público e sua eficácia em governar. Não são os
bandidos que estão mais poderosos, mas, sim, os governos que simplesmente não
existem mais. É só ver os números do Orçamento. Ali, percebe-se que os
investimentos principalmente do Governo Federal vêm sendo progressivamente
diminuídos, não só na segurança, mas em todos os setores sociais, em benefício
do pagamento de dívidas públicas. Na história, é bom que se diga, sempre que o
poder central é fraco, voltamos à forma mais primitiva de ação política: o localismo
político isso é uma delas: o governador do Estado se melindra quando a questão
é segurança pública em nosso Estado. Argumenta que investiu fábulas em
equipamentos, quando isso seria solução para aperfeiçoar o setor. Os efeitos
não corresponderam de jeito nenhum. Desvia a ineficiência do setor comandado
por ele e se “agasta” com adversários políticos. As consequências se estabelecem por todos os setores
de governo. Contanto o Estado brasileiro, em
todas suas esferas, vem sendo completamente omisso em dar saúde, educação,
segurança ou justiça às populações mais carentes. Ele só tem contato com estas
pessoas no período eleitoral, onde a compra de votos é uma constante onde a
culpa recai em todas vertentes de grupos de disputas logo após o resultado – os
“perdedores”; tratam logo encaminhar ações na Justiça Eleitoral todos no
sentido de nulidade dos pleitos sendo ações inconsequentes e ineficientes dos
políticos, onde a Justiça Eleitoral em muitos casos, não tem elementos para
fundamentá-los. – É uma mania desse segmento. Por essa e outra se assenta na
omissão do Estado em dar aos pobres os pressupostos de cidadania que deveria
dar, não em seus próprios méritos. O que nos interessam em especial, essas forças
parasitárias encontra-se em situação confortável para atuar, pois contam com
uma complexa rede de asseclas nacionais em todas as esferas de poder, em todos
os setores da sociedade. Como vassalos fanáticos e fiéis, nos arregimentados
mais variados setores na vida nacional, aplicam os mecanismos de dominação
vindos de fora com uma presteza e subserviência impressionantes. Estes
elementos geralmente são originários, por incrível que pareça de antigos
quadros das chamadas "esquerdas". Estão em postos chaves nos Três
Poderes e em várias entidades da sociedade civil organizada. Muitos deles, no
entanto, são tão energúmenos, tão alienados, que não sabem que são manipulados.
É o que se convencionou chamar de "inocentes úteis", elementos que,
pela sua grande capacidade de proliferação, mais me preocupa. Realmente é
assustador imaginarmos como o Estado brasileiro está nas mãos destas pessoas.
Antônio Scarcela Jorge.
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