Reforma política pode
começar a ser votada
Alguns dos principais pontos da
reforma política poderão ser votados ainda em novembro. A previsão foi feita na
última quinta-feira pelo presidente da Câmara, Marco Maia. Para que isso seja
possível, ele disse acreditar que a apreciação da reforma deverá ser fatiada. A
votação está marcada para a última semana deste mês.
Presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), diz acreditar que é possível chegar a um consenso sobre algumas das propostas do relatório FOTO: AGÊNCIA BRASIL
Marco Maia explicou que conversou sobre o assunto com o relator da reforma, deputado Henrique Fontana (PT-RS), que considera possível chegar a um entendimento na comissão especial sobre algumas das propostas contidas em seu relatório. "Não trabalhamos com a possibilidade de votar uma reforma política ampla, mas de avançar em alguns temas fundamentais para o Brasil e que têm ressonância com a sociedade", disse Fontana. Para Maia, os temas que têm mais chances de aprovação no plenário são a coincidência na data das eleições, de forma que não haja mais eleição de dois em dois anos, e o fim das coligações nas eleições para deputados e vereadores, chamadas proporcionais.
Presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), diz acreditar que é possível chegar a um consenso sobre algumas das propostas do relatório FOTO: AGÊNCIA BRASIL
Marco Maia explicou que conversou sobre o assunto com o relator da reforma, deputado Henrique Fontana (PT-RS), que considera possível chegar a um entendimento na comissão especial sobre algumas das propostas contidas em seu relatório. "Não trabalhamos com a possibilidade de votar uma reforma política ampla, mas de avançar em alguns temas fundamentais para o Brasil e que têm ressonância com a sociedade", disse Fontana. Para Maia, os temas que têm mais chances de aprovação no plenário são a coincidência na data das eleições, de forma que não haja mais eleição de dois em dois anos, e o fim das coligações nas eleições para deputados e vereadores, chamadas proporcionais.
Sem aceitação
O presidente da Câmara, no entanto,
tem dúvidas quanto à viabilidade de outros pontos da reforma. "O
financiamento público mobiliza o mundo político, mas não tem aceitação na
sociedade. A Câmara mesmo já fez uma pesquisa e as pessoas majoritariamente se
posicionaram contrárias, achando que não é razoável que o Estado brasileiro
gaste bilhões de reais a cada dois anos financiando campanhas eleitorais",
argumentou.
Fonte: A.E.
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