Apagão no Nordeste foi causado por falha humana.
Falha
humana e depois erro de procedimento da Transmissora Aliança de Energia
Elétrica (Taesa) foram as responsáveis pelo apagão da última quinta-feira, dia
25, que deixou sem energia toda a região Nordeste e parte da região Norte. Esta
foi a conclusão a que chegaram os técnicos do Comitê de Monitoramento do Setor
Elétrico (CMSE), que se reuniram na quarta-feira (31) no Ministério de Minas e
Energia. O ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse que
pode ter ocorrido falha da proteção primária por diversos fatores. Mas que,
segundo ele, quando um técnico foi fazer um ajuste em um equipamento, fez
errado, “inibiu a proteção primária, e por outro lado não testou”. “Teve falha
humana e de procedimento”, explicou. O presidente do Operador Nacional do
Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, descartou que as causas tenham sido
climáticas, possibilidade que chegou a ser levantada inicialmente pela empresa.
“Não havia descargas atmosféricas, próximas as subestações, possibilidade que
chegou a ser levantada inicialmente pela empresa.” Hermes Chipp também
reconheceu que a recomposição do sistema (prazo que a luz leva para ser
religada) foi extremamente demorada. Para ele, o prazo não pode ser superior a
2 horas ou levar, no máximo, 2h30. No apagão de quinta para sexta-feira, o
religamento começou cerca de 4 horas depois da interrupção.
Falha na subestação provocou apagão anterior
A operação "pente fino", que está sendo realizada por determinação do governo pelas empresas de transmissões, concluiu ainda que uma falha no projeto de instalação da subestação de Imperatriz (MA) foi a responsável pelo apagão que deixou a região Nordeste sem energia em setembro, no dia 22. Os técnicos concluíram que existe um "ponto cego" na ligação dos dois equipamentos, um de Furnas e outro da Eletronorte, que fazem a junção das linhas de transmissão. “O processo de comissionamento não funcionou em Imperatriz”, comentou Zimmermann. A reunião também discutiu outro evento, o apagão do dia 3 de outubro. Nesse caso, a falta de luz foi ocasionada por uma pane num transformador da subestação de Furnas, de Foz do Iguaçu, que interrompeu o fornecimento de energia para grande parte do país, atingindo as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além dos estados de Acre e Rondônia. Segundo Chipp, em Foz do Iguaçu o problema foi de sobrecarga do transformador.
A operação "pente fino", que está sendo realizada por determinação do governo pelas empresas de transmissões, concluiu ainda que uma falha no projeto de instalação da subestação de Imperatriz (MA) foi a responsável pelo apagão que deixou a região Nordeste sem energia em setembro, no dia 22. Os técnicos concluíram que existe um "ponto cego" na ligação dos dois equipamentos, um de Furnas e outro da Eletronorte, que fazem a junção das linhas de transmissão. “O processo de comissionamento não funcionou em Imperatriz”, comentou Zimmermann. A reunião também discutiu outro evento, o apagão do dia 3 de outubro. Nesse caso, a falta de luz foi ocasionada por uma pane num transformador da subestação de Furnas, de Foz do Iguaçu, que interrompeu o fornecimento de energia para grande parte do país, atingindo as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além dos estados de Acre e Rondônia. Segundo Chipp, em Foz do Iguaçu o problema foi de sobrecarga do transformador.
FONTE: Agência O
Globo
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