quinta-feira, 8 de novembro de 2012

comentário - 08/11/2012



COMENTÁRIO

DIREÇÕES CORROMPIDAS

NOBRES: encerradas às eleições onde paulatinamente se retomam o ânimo da razão. Volta-se para os costumes elementares regrados por segmentos de políticos que ainda elegem como norma certas ações escusas sempre querendo apostar na impunidade como “arma” dos escândalos mal esclarecidos de arrecadação de verbas, cuja fiação, se puxada até o fim, pode retomar por cerca de dez anos. Na verdade a culpa também recai em quase todos os segmentos da sociedade especialmente o segmento do eleitor ignorante “vendável” a qualquer preço. Idealizou-se demais e, provavelmente não aprenderam a lição pelo exemplo dado pela Lei da Ficha Limpa, instrumento moralizador nas eleições recém-findas. Entre os aspectos que determinam exteriormente esses conceitos: rememoramos os anos da geração libertária de 1968, dentro do modelo utópico daquela geração ainda se sonhava com “fantasias” e alguma decência. É que é muito tentador: e se no lugar dos políticos típicos que ficam se justificando pelo indesculpável, tivéssemos verdadeiros condutores. Poucos que se calham; trazem á mácula da corrupção. Enquanto o político deveria dominar a arte, sendo o verdadeiro, não pende ao miúdo nem a satisfação de grupos privados, sectários dos partidos, consultorias, municiado por informações privilegiadas ou fisiologismo das coalizões. As verdadeiras lideranças tem consciência, não se ocupa do varejo, não por que despreze os sujeitos singulares da sociedade. Pelo contrário, sabe que um Estado benévolo só sobrevive se for bem sucedido em sua tarefa de ajudar a emancipar seus cidadãos. O Estado precisa existir para que, assegurada a liberdade, o cidadão consiga enfim viver. Esse é encargo do líder. “O falso líder” não se rende. O inconfundível seduz “ignorantes e oportunistas” que emplacando candidaturas e cargos para enriquecer e contemplar maiorias, se identidade, vale dizer, ninguém. O falso líder não tem medo da impopularidade, esta vem na oportunidade na captação ilícita  do voto, o comercio mais rentável e de retorno claro. A doutrina desses, não faz defesa muitas vezes à custa de não ter solidão, constrói sua política enquanto o dinheiro perdurar e depois não interessa os direitos fundamentais da pessoa porque não há dívidas para sociedade, por razões obvias. Confunde-se como liderança ocasional aquele que se projeta no sentido de permitir sistemas corruptos e dar delegação plena aos aliados de plantão em detrimento da sociedade, que pensa de outro feitio.
Antônio Scarcela Jorge


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