COMENTÁRIO
DIREÇÕES CORROMPIDAS
NOBRES: encerradas às
eleições onde paulatinamente se retomam o ânimo da razão. Volta-se para os
costumes elementares regrados por segmentos de políticos que ainda elegem como
norma certas ações escusas sempre querendo apostar na impunidade como “arma” dos
escândalos mal esclarecidos de arrecadação de verbas, cuja fiação, se puxada
até o fim, pode retomar por cerca de dez anos. Na verdade a culpa também recai
em quase todos os segmentos da sociedade especialmente o segmento do eleitor
ignorante “vendável” a qualquer preço. Idealizou-se demais e, provavelmente não
aprenderam a lição pelo exemplo dado pela Lei da Ficha Limpa, instrumento
moralizador nas eleições recém-findas. Entre os aspectos que determinam
exteriormente esses conceitos: rememoramos os anos da geração libertária de
1968, dentro do modelo utópico daquela geração ainda se sonhava com “fantasias”
e alguma decência. É que é muito tentador: e se no lugar dos políticos típicos
que ficam se justificando pelo indesculpável, tivéssemos verdadeiros condutores.
Poucos que se calham; trazem á mácula da corrupção. Enquanto o político deveria
dominar a arte, sendo o verdadeiro, não pende ao miúdo nem a satisfação de
grupos privados, sectários dos partidos, consultorias, municiado por
informações privilegiadas ou fisiologismo das coalizões. As verdadeiras
lideranças tem consciência, não se ocupa do varejo, não por que despreze os
sujeitos singulares da sociedade. Pelo contrário, sabe que um Estado benévolo
só sobrevive se for bem sucedido em sua tarefa de ajudar a emancipar seus
cidadãos. O Estado precisa existir para que, assegurada a liberdade, o cidadão
consiga enfim viver. Esse é encargo do líder. “O falso líder” não se rende. O inconfundível
seduz “ignorantes e oportunistas” que emplacando candidaturas e cargos para
enriquecer e contemplar maiorias, se identidade, vale dizer, ninguém. O falso
líder não tem medo da impopularidade, esta vem na oportunidade na captação ilícita
do voto, o comercio mais rentável e de
retorno claro. A doutrina desses, não faz defesa muitas vezes à custa de não ter
solidão, constrói sua política enquanto o dinheiro perdurar e depois não
interessa os direitos fundamentais da pessoa porque não há dívidas para
sociedade, por razões obvias. Confunde-se como liderança ocasional aquele que
se projeta no sentido de permitir sistemas corruptos e dar delegação plena aos
aliados de plantão em detrimento da sociedade, que pensa de outro feitio.
Antônio Scarcela Jorge
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