terça-feira, 20 de novembro de 2012

COMENTÁRIO - 20/11/2012

MINISTRO JOAQUIM BARBOSA - PRESIDENTE ELEITO DO STF e RELATOR DO "MENSALÃO" - É DESTAQUE PRESENCIAL ÉTICO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.



INCUMBÊNCIA DO ESTADO DE DIREITO

O período é de integral apresentação para o Supremo Tribunal Federal reservado a pauta de que empreendeu o julgamento  do mensalão, envolvendo personalidades vultosas da primeira administração de Lula, a principiar pelo ex-ministro José Dirceu, que comandou o esquema com o cabala de políticos, banqueiros e publicitários que garantia o pagamento de propina para parlamentares apoiarem o governo. Tudo nos faz rememorar que Roberto Jefferson um antigo parceiro dessas escusas, foi o primeiro a denunciar o esquema, por que viu seus interesses contrariados. Os réus que tiveram os indícios chancelados pelo Ministério Público, até hoje, continuam fortes na política e ainda fazem parte dos diretórios de seus respectivos partidos. Julgar e punir os responsáveis pela farra cometida com o dinheiro público em troca de obediência da chamada base aliada do Palácio do Planalto foi um fôlego e empreendedor da máquina da ética que o STF enfrentou o imenso poderio de corporação dos segmentos considerados do mais alto poder da república. Por outro lado existe na Corte um sustentáculo ético de forma majoritária entre seus ministros para que fosse exercitado o poder de justiça e que retomou a moralidade neste país.  Afinal a sociedade está por enquanto estar aliviada e vai aguardar mais uma vez com otimismo na certeza de que a Corte Suprema cumpriu apenas uma determinação de poder de Estado, emanado à Constituição a guardiã maior da república e da democracia.
Antônio Scarcela Jorge.

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