MINISTRO JOAQUIM BARBOSA - PRESIDENTE ELEITO DO STF e RELATOR DO "MENSALÃO" - É DESTAQUE PRESENCIAL ÉTICO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
INCUMBÊNCIA DO ESTADO
DE DIREITO
O período é de integral apresentação
para o Supremo Tribunal Federal reservado a pauta de que empreendeu o
julgamento do mensalão, envolvendo
personalidades vultosas da primeira administração de Lula, a principiar pelo
ex-ministro José Dirceu, que comandou o esquema com o cabala de políticos,
banqueiros e publicitários que garantia o pagamento de propina para
parlamentares apoiarem o governo. Tudo nos faz rememorar que Roberto Jefferson um
antigo parceiro dessas escusas, foi o primeiro a denunciar o esquema, por que viu
seus interesses contrariados. Os réus que tiveram os indícios chancelados pelo
Ministério Público, até hoje, continuam fortes na política e ainda fazem parte
dos diretórios de seus respectivos partidos. Julgar e punir os responsáveis
pela farra cometida com o dinheiro público em troca de obediência da chamada
base aliada do Palácio do Planalto foi um fôlego e empreendedor da máquina da
ética que o STF enfrentou o imenso poderio de corporação dos segmentos considerados
do mais alto poder da república. Por outro lado existe na Corte um sustentáculo
ético de forma majoritária entre seus ministros para que fosse exercitado o
poder de justiça e que retomou a moralidade neste país. Afinal a sociedade está por enquanto estar aliviada
e vai aguardar mais uma vez com otimismo na certeza de que a Corte Suprema cumpriu
apenas uma determinação de poder de Estado, emanado à Constituição a guardiã
maior da república e da democracia.
Antônio Scarcela Jorge.
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