MICHEL TEMER NEGA
ARTICULAÇÃO PELA SAÍDA DE DILMA ROUSSEFF.
"Jamais
disse uma palavra em relação a esse assunto (impeachment de Dilma)", disse
Temer.

"Jamais fui articulador de impeachment. Jamais disse uma palavra
em relação a esse assunto.
Por uma razão singela: é uma matéria do Congresso
Nacional. Não é uma matéria atinente ao Poder Executivo. De modo que nunca
disse uma palavra sobre isso. Continuo dizendo a mesma coisa. Não me meto nessa
história. Não entro nessa história. O Congresso Nacional vai achar o que deva
acontecer", afirmou o peemedebista, em Belo Horizonte.


Um dos assuntos da agenda de segunda-feira foi a
intenção de o partido lançar candidato à disputa presidencial em 2018.
"Dizer que o PMDB não tem poder político? Tem.
Temos maior número de
prefeitos, vereadores, deputados estaduais, deputados federais, senadores, a
presidência da Câmara, a presidência do Senado, modestamente, a
Vice-Presidência da República. Temos poder político. Mas precisamos é da
Presidência da República em 2018", disse Temer em discurso para os
correligionários.
'Em cima do
muro'.

Nos discursos, dirigentes do partido reforçaram a
mensagem.
"Precisamos deixar de ser o partido da governabilidade para ser
o partido que vai governar o País", afirmou o secretário-geral do PMDB
nacional, deputado federal Mauro Lopes (MG).
Para o presidente da Fundação Ulysses Guimarães,
Moreira Franco, que já foi ministro de Assuntos Estratégicos da Presidência da
República e também ministro da Secretaria de Aviação Civil no governo Dilma, o
PMDB não participa das decisões políticas do País. Para o ex-ministro, o
Partido precisa "sair de cima do muro".
O presidente estadual da sigla, o vice-governador
Antônio Andrade, afirmou "não entender o que se passa no governo
federal". O peemedebista alegou que o "jogavam contra" Michel
Temer quando o vice atuava como articulador do governo. "Parece que não
queriam o seu sucesso."
Ao final do encontro em Belo Horizonte, com Temer já
se despedindo, um correligionário do PMDB Afro interpelou o vice-presidente do
fundo do auditório e pediu que citasse o trabalho desenvolvido pelo grupo.
Até
aquele momento, depois de citar várias alas da legenda, ninguém da cúpula do
partido havia feito menção ao movimento negro que integra o partido. Temer
atendeu ao pedido e, na saída, parou para fazer fotos com o representante do
grupo.
'Dificuldade'.
Em Vitória, a sucessão presidencial de 2018 voltou a
ser assunto da agenda do vice-presidente. "Precisamos revelar toda
história do PMDB aos brasileiros.
Se não fosse nosso partido, no passado não
teríamos feito o Plano Real e o Brasil não teria saído da crise no passado, por
exemplo. Será uma eleição difícil, mas temos que mostrar a que viemos e ir não
ir só atrás de votos", ressaltou o peemedebista durante evento com
representantes e militantes do partido no Espírito Santo.
Fonte: O Estadão.
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