quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2016

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

BRASIL DIRECIONA O IMPÉRIO CORRUPTO.

Nobres:
É deveras evidente que estamos num país infinitamente abastado, e por serem ricos, os corruptos aliados do governo usam da premissa de que “roubar é a melhor solução”. Neste contexto firmamos apenas na célula que tomou de conta a maior empresa do país “a Petrobras, a bandeira do PT, quando foi aventada a sua privatização. Agora entendemos o porquê do vilão encontrado para se estabelecer a roubalheira.  Encontramos os números da corrupção na Petrobras são assustadores: o balanço auditado indica quase R$ 8 bilhões, um cálculo ainda inicial, já que múltipla investigação da Operação Lava Jato ainda está por acabar. Mas a corrupção é apenas a conseqüência mais escandalosa do processo de destruição pelo qual a maior empresa do Brasil com quase 80 mil funcionários, vem passando nos últimos anos. No mesmo balanço, a Petrobras calcula que a má gestão, os custos inflados e as decisões irracionais tomadas pela administração custaram  R$ 44,6 bilhões. Esse valor significa que a expectativa de retorno de alguns ativos é menor do que o que foi investido e a maior parte do buraco vem do custo exorbitante de projetos, como a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro. Esses dois empreendimentos são reveladores também do desastre da submissão da Petrobras aos interesses políticos dos governos petistas desde 2003. A decisão de construir a Abreu e Lima partiu diretamente do ex-presidente Lula após acordo com seu colega venezuelano Hugo Chavez. Era para ser um empreendimento com 60% de capital da Petrobras e 40% da PDVSA, a companhia de petróleo da Venezuela que, no entanto, nunca botou um tostão na refinaria pernambucana. A Petrobras bancou sozinha e os custos disparam e o projeto, previsto para custar R$ 2,5 bilhões, está perto de R$ 20 bilhões. Pelo que foi apurado na Operação Lava Jato, as empreiteiras, em acordo com o ex-diretor Paulo Roberto Costa, aproveitaram que havia decisão política, e não técnica, para superfaturar cada contrato. O Comperj, construído no Rio para atender aliados políticos do PT, tem problemas semelhantes e sequer será concluído como previa seu projeto inicial. Nos dois casos, a Administração da estatal ignorou os alertas de especialistas e as reportagens apontando irregularidades. Só começou a admitir os problemas quando o estrago já estava feito. Esse somatório de incompetência, irresponsabilidade e desleixo com o patrimônio público somado à corrupção elevou a dívida da Petrobras. É esse o tamanho do desafio a ser superado agora pela empresa, que ainda tem um longo caminho pela frente para recuperar sua credibilidade com credores e fornecedores. Mas esse desafio só será superado se a Petrobras ficar definitivamente livre não apenas da corrupção e a continuada ingerência política que ainda pode afundar a empresa se continuar o “regime corrupto do lulismo”.
Antônio Scarcela Jorge.

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