APESAR
DA NOVA CRISE, PMDB NÃO VAI NEGOCIAR MAIS CARGOS NO GOVERNO, DIZ O LÍDER NA
CÂMARA.
Líder
do PMDB na Câmara afirma que apenas os deputados mais radicais do partido farão
oposição mais feroz a Dilma.
Após
ser retirado da liderança no final de 2015, Picciani (RJ) foi reeleito na
semana passada.

Para
Picciani, a nova rebelião no partido poderá ser controlada, ainda que haja
alguma dificuldade. "Vamos buscar o convencimento do maior número possível
de deputados, mas alguns dificilmente mudarão de posição", admite o
parlamentar.
Pelos
cálculos de Picciani, o grupo de opositores no PMDB na Câmara tem 14 nomes.
"Apenas esses mais radicais farão uma oposição mais feroz", avalia.

A
eleição de Picciani foi das mais disputadas deste ano legislativo. Hugo Mota
(que se declara aliado do governo) foi apoiado pelo presidente da Casa, Eduardo
Cunha, que já tentou tirá-lo do cargo por conta de sua proximidade com o
governo. Para o parlamentar a temperatura nesta disputa aumentou porque o
momento político tem vários temas que geram divisão de opinião.
"Agora
começo a dialogar com os que não votaram em mim. Tenho boa relação, me dou
bem. Os temas em discussão não são de fato para a unificação, são controversos.
Sei que enfrentarei diferentes posicionamentos. Por isso a importância do
diálogo", explica.
Picciani
sabe que não poderá contar com uma unanimidade, mas diz esperar "uma
relação respeitosa". "É necessário que o acirramento dos temas não
seja levado para o interior da bancada e que se busque o convencimento
político. Mas meu compromisso é com a bancada do PMDB e a posição da
maioria", conclui o deputado.
Fonte:
G1 – DF.
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