COMENTÁRIO
Scarcela
JorgeO PAÍS DO CARNAVAL E DOS POLITIQUEIROS.
Nobres:
Não é que sejamos contra o carnaval, muito pelo
contrário, somos adeptos e outrora fomos folião das festas carnavalescas onde
se referia o evento. Por este aspecto iremos discorrer o lado da razão por aliar
o período em que vivemos para não priorizar ações que no alento só dimensiona
por uma ou outra exterioridade revela avaria. Mesmo acontecendo formalmente ontem
a largada oficial do “tradicional” carnaval na nossa cidade do interior, onde o
evento é de plena “magnitude” apesar ser considerado modesto, ao contrário dos
anos anteriores, o “folião” não se
importando o folião, que o mundo ou esta cidade, “vá às favas.” É a Cultura “deletéria”
de nosso povo, numa premissa milenar que “pão e circo” e tudo, ainda seja
retocado somente o “circo”. No momento das crises, moral e econômica o caso é
essencialmente discutível. Temos um perfil não só da cidade, mas é fato
generalizado em todo país. Não há preocupação em termos dos “mosquitos” que
aflige o país, as conseqüências, foram indagadas aos cientistas que discorreram
a gravidade que nos cercam na mídia nacional. Perguntas foram e unânimes, tão
somente a ansiedade apenas com o carnaval! O que mais nos estarrece, que as
pessoas eram intelectuais de formação acadêmica, construída pelas universidades
brasileiras que nos últimos anos optaram pela educação de quantidade e em vez, pela
qualidade duvidosa nesta “pátria” educadora que educados pela mídia do lulismo é
referencial de propaganda deste governo. Por outra face da verdade o carnaval
se configura para os brasileiros que têm mais motivos para apreensões do que
para descontração neste feriadão de Carnaval. O contexto econômico e político é
um dos piores já enfrentados nos últimos anos. A recessão se aprofunda, com a
perspectiva de que a queda de mais de 3% do PIB, em 2015, repita-se em 2016.
Empresas encerram atividades, o desemprego aumenta e, para agravar a situação,
o imbróglio político parece interminável. O Brasil, que em algum momento parou
de crescer e agora anda para trás, enfrenta um ambiente de desconfiança
generalizada, com políticos investigados, Congresso praticamente imobilizado e
um governo atarantado pela falta de apoio da própria base e pela possibilidade
de evolução do projeto de impeachment conduzido pela oposição. Não há notícias
boas, neste início de ano. Ao contrário, multiplicam-se os fatos e as
informações negativas do final de 2015, quando o país fechou o ano com
indicadores preocupantes. Até mesmo o setor agrícola registra forte queda de
atividade, devido aos juros elevados e à retração dos negócios, numa situação,
em algumas áreas, agravada pela queda dos preços e, por conseqüência, da
rentabilidade da atividade. Ao mesmo tempo, amplia-se o temor com a
desindustrialização do país, que perde produtividade, internamente, e
competividade no Exterior. Mesmo assim, em desacordo com a conjuntura
amplamente desfavorável, o governo insiste na recriação da CPMF, transferindo
mais custos para empresas e cidadãos já excessivamente tributados. A sensação
de que vivemos um impasse aparentemente incontornável só pode ser revertida com
respostas decididas das forças políticas. Se as lideranças políticas não
conseguirem firmar um pacto de responsabilidade para desatar o nó do
imobilismo, o pós-Carnaval será ainda mais trágico para o país. Tem alguns que
duvidam, são cegos da razão.
Antônio Scarcela Jorge.
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