ESCÂNDALO DA PETROBRAS É ELEITO O 2º MAIOR CASO DE CORRUPÇÃO NO
MUNDO.
^ FOTO. (o campeão)
Campanha
da Transparência Internacional teve a participação de mais de 4,5 milhões de
pessoas. Caso mais votado foi do ex-presidente da Ucrânia.
Nesta
quarta-feira (10), a imagem da empresa que já foi orgulho brasileiro se
transformou em cinzas. O mundo conheceu o resultado de uma enquete que a ONG Transparência
Internacional organizou na internet.
Uma posição na qual ninguém queria estar. O escândalo
da Petrobras foi eleito
o segundo maior caso de corrupção no mundo na votação da Transparência Internacional,
ONG que tem sede na Alemanha e é referência no trabalho de combate a esse tipo
de crime.
O caso mais votado foi do ex-presidente da Ucrânia Viktor Yanukovych. Ele fugiu
do para a Rússia em 2014 depois de acumular uma fortuna, enquanto a Ucrânia
enfrentava uma crise financeira.
A campanha começou em outubro e teve a participação de
mais de 4,5 milhões de pessoas que indicaram casos de corrupção ao redor do
mundo. Entre os nove mais votados, também está o escândalo da FIFA.
A Transparência Internacional faz relatórios anuais
com índices de percepção de corrupção. No último boletim, o Brasil apareceu no
posto de número posição 76, entre 169 países. Quanto mais baixa a posição,
pior.
No site da campanha os organizadores afirmam em inglês
que a corrupção beneficia poucos à custa de muitos.
Com o resultado da votação, a Transparência
Internacional pretende promover ações de combate à corrupção no Brasil para
evitar que novos casos como o da Petrobras se repitam.
Pela internet, Alejandro Salas, representante da ONG,
disse que a organização está pedindo informações em mais oito países da América
Latina, onde as empreiteiras investigadas no escândalo da Petrobras têm
contratos.
A ONG já manifestou em carta, apoio às dez medidas de
combate à corrupção, apresentadas pelos procuradores responsáveis pelos
processos da Lava Jato. O projeto ainda precisa de mais 200 mil assinaturas
para ser avaliado no Congresso.
“Nós estamos fazendo nosso melhor para levar as
pessoas que cometeram esses crimes à Justiça, para responderem perante a
Justiça, dentro de um devido processo legal, mas nós precisamos mudar as leis
se nós queremos efetivamente promover justiça nesse e em outros casos”, diz
Deltan Dallagnol, procurador da República.
Fonte: G1 – DF.
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