COMENTÁRIO
SCARCELA JORGEBRASIL CARNAVALESCO.
Nobres:
No Brasil, cotidiano expressa o “modelo carnavalesco”
promovido pelos políticos brasileiros chancelados por segmentos bajuladores
(5%) conforme as estatísticas que desaprovam o imoral dos governos lulistas. Neste
contorno irreal fantasioso e mentiroso, do faz de conta que tudo está bem, e a
ladroagem impera no poder encetamos a ilustração: “O rei (aquele poderoso
chefão) está nu!” Conta a fábula de Andersen que, mesmo sabendo que o
mandatário estivesse desnudo, todos faziam de conta que sua majestade estava vestida
da melhor roupa real. Pessoas forçadas pelo receio, cooptação, intriga e
comoção geral preferiam ver apenas o disfarce. Em suas mentes fora construída
uma imagem irreal. O conto poderia se estender. Nossas mentes são pródigas na auto-elevação.
Enganamo-nos e conseguimos fazer de conta que a verdade ludibriada é a da
evidência demonstrada. Não apenas enxergamos vestimentas deslumbrantes onde
tudo não passa de névoa mental, como nos tratamos como descobridores de nós
mesmos, reduzindo a ordenança natural à capacidade intelectual. E o fazemos sob
os auspícios dos gabaritos secularmente construídos seja através das plataformas
científicas, das crenças acumuladoras e de tantos outros aparatos que nos
confortam, quando não engessam. Se evolutivos, nos cremos superiores por razões
competitivas, se criacionistas, à semelhança divina, nos concedemos o poder de
mando e desmando sobre tudo o mais. Nosso conto pode se sobrepujar: entendemos,
quando não explícita ao menos discretamente, que o poder mental pode superar
não apenas a disposição natural, mas a nossa própria condição mental
humanizada. Ousamos nos fazer conhecer, por exercitação da palavra ao modo de
condores que voam sobre as montanhas, esquecendo, contudo que as montanhas
existem. Montanhas formadas por forças gigantescas que sequer podemos avaliar. Neste
conto fantasioso e real expressa. Até porque não é o Carnaval em si que nos
despe ou nos faz brilhar nos adereços. O tempo da folia apenas nos auto-expõem
e propicia a retirada da própria máscara, não importando se desfilastes ou
resguardados em lugares distanciados. Necessário se faz o carnaval,
paradoxalmente tão perto da verdade. O Conto que optamos a descrever é natural
ensejado de outra forma, a da enganação e a maneira de se auto-sustentam.
Somente o ano político começa na próxima segunda-feira, onde se encontrarão as
forças da verdade.
Antônio
Scarcela Jorge.
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