quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 11 DE FEVEREIRO DE 2016

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

BRASIL CARNAVALESCO.

Nobres:
No Brasil, cotidiano expressa o “modelo carnavalesco” promovido pelos políticos brasileiros chancelados por segmentos bajuladores (5%) conforme as estatísticas que desaprovam o imoral dos governos lulistas. Neste contorno irreal fantasioso e mentiroso, do faz de conta que tudo está bem, e a ladroagem impera no poder encetamos a ilustração: “O rei (aquele poderoso chefão) está nu!” Conta a fábula de Andersen que, mesmo sabendo que o mandatário estivesse desnudo, todos faziam de conta que sua majestade estava vestida da melhor roupa real. Pessoas forçadas pelo receio, cooptação, intriga e comoção geral preferiam ver apenas o disfarce. Em suas mentes fora construída uma imagem irreal. O conto poderia se estender. Nossas mentes são pródigas na auto-elevação. Enganamo-nos e conseguimos fazer de conta que a verdade ludibriada é a da evidência demonstrada. Não apenas enxergamos vestimentas deslumbrantes onde tudo não passa de névoa mental, como nos tratamos como descobridores de nós mesmos, reduzindo a ordenança natural à capacidade intelectual. E o fazemos sob os auspícios dos gabaritos secularmente construídos seja através das plataformas científicas, das crenças acumuladoras e de tantos outros aparatos que nos confortam, quando não engessam. Se evolutivos, nos cremos superiores por razões competitivas, se criacionistas, à semelhança divina, nos concedemos o poder de mando e desmando sobre tudo o mais. Nosso conto pode se sobrepujar: entendemos, quando não explícita ao menos discretamente, que o poder mental pode superar não apenas a disposição natural, mas a nossa própria condição mental humanizada. Ousamos nos fazer conhecer, por exercitação da palavra ao modo de condores que voam sobre as montanhas, esquecendo, contudo que as montanhas existem. Montanhas formadas por forças gigantescas que sequer podemos avaliar. Neste conto fantasioso e real expressa. Até porque não é o Carnaval em si que nos despe ou nos faz brilhar nos adereços. O tempo da folia apenas nos auto-expõem e propicia a retirada da própria máscara, não importando se desfilastes ou resguardados em lugares distanciados. Necessário se faz o carnaval, paradoxalmente tão perto da verdade. O Conto que optamos a descrever é natural ensejado de outra forma, a da enganação e a maneira de se auto-sustentam. Somente o ano político começa na próxima segunda-feira, onde se encontrarão as forças da verdade.
Antônio Scarcela Jorge.

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