Taxas de juros:
no cartão de crédito, a taxa subiu 0,21 pp, para 14,56% ao mês (410,97% ao ano)
em janeiro, permanecendo no maior nível desde outubro de 1995.

No caso das pessoas físicas, mais uma vez houve
aumento nos juros em todas as seis linhas pesquisadas (juros do comércio,
cartão de crédito rotativo, cheque especial, CDC – bancos -financiamento de
veículos, empréstimo pessoal - bancos e empréstimo pessoal-financeiras).
O juro médio subiu 0,11 ponto porcentual (pp) em
janeiro ante dezembro, para 7,67% ao mês (142,74% ao ano), igualmente o nível
mais alto em 11 anos.
No cartão de crédito, a taxa subiu 0,21 pp, para
14,56% ao mês (410,97% ao ano) em janeiro, permanecendo no maior nível desde
outubro de 1995.
Em relação aos juros do comércio (crediário), houve
alta em todos os 12 tipos de lojas pesquisadas, com a média geral subindo 0,10
pp, para 5,60% ao mês (92,29% ao ano).
A taxa mais alta foi registrada em Minas Gerais, com
5,71% ao mês (94,71% ao ano). Nos financiamentos de veículos, o prazo médio se
manteve em 36 meses.
Entre as pessoas jurídicas, houve alta nas três linhas
(capital de giro, desconto de duplicatas e conta garantida). O juro médio
avançou 0,06 pp no mês passado ante o anterior, para 4,33% ao mês (66,31% ao
ano), o maior nível desde fevereiro de 2009.
No caso da conta garantida, a taxa subiu 0,10 pp, para
7,40% ao mês (135,53% ao ano), a taxa mais alta desde setembro de 1999.
Segundo a Anefac, as altas podem ser atribuídas a
alguns fatores, como o cenário macroeconômico que aumenta o risco de elevação
da inadimplência e o avanço das taxas de juros futuros por conta da turbulência
política e econômica.
"A tendência é de que as taxas de juros das
operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses", diz a
entidade.

No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa
física apresentou elevação de 54,77 pp (+62,26%). Já na pessoa jurídica houve
alta de 22,73 pp (+52,16%).
Fonte: Agência O Estado.
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