terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

A EXCELÊNCIA DA JUSTIÇA NO BRASIL EM ESCALÃO INTERMEDIÁRIO

 SÉRGIO MORO DIZ AO TSE QUE HÁ PROVAS DE PROPINA PARA DOAÇÕES ELEITORAIS.

O juiz federal Sérgio Moro informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, em sentença da 13ª Vara Federal, em Curitiba, ficou “comprovado o direcionamento de propinas acertas no esquema criminoso da Petrobrás para doações eleitorais registradas”. 

O comunicado, feito em ofício, atende solicitação da corte, que tem quatro procedimentos abertos a pedido do PSDB para apurar irregularidades na campanha da presidente Dilma Rousseff. 


No ofício, Moro afirma que “reputou-se comprovado o direcionamento de propinas acertadas no esquema criminoso da Petrobrás para doações eleitorais registradas”, referindo-se a sentença do processo envolvendo executivos da empreiteira Mendes Junior e Setal Óleo e Gás. O caso envolve o suposto repasse de R$ 4 milhões ao PT via ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto. Sérgio Moro: 

“Reputou-se comprovado o direcionamento de propinas acertadas no esquema criminoso da Petrobrás para doações eleitorais registradas” Sérgio Moro: “Reputou-se comprovado o direcionamento de propinas acertadas no esquema criminoso da Petrobrás para doações eleitorais registradas”

De acordo com a reportagem, o juiz ressalta ainda que seis “criminosos colaboradores”, entre eles o dono da UTC, Ricardo Pessoa e dois executivos da Petrobras, confirmaram em juízo que “recursos acertados no esquema” eram destinados a doações eleitorais “registradas e não registradas”. 

São eles: o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, o ex-gerente de Engenharia Pedro José Barusco Filho, o empresário do grupo Setal Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, o operador de propinas Milton Pascowitch e o empreiteiro Ricardo Ribeiro Pessoa.

“(Os delatores) declararam que parte dos recursos acertados no esquema criminoso da Petrobrás eram destinados a doações eleitorais registradas e não-registradas. 

Como os depoimentos abrangem diversos assuntos, seria talvez oportuno que fossem ouvidos diretamente pelo Tribunal Superior Eleitoral a fim de verificar se têm informações pertinentes ao objeto da requisição.”

Moro acrescentou ainda que fosse “tecnicamente inviável disponibilizar a esta Egrégia Corte cópia de todos os inquéritos e ação penal relativas à Operação Lava Jato, já que se trata de centenas de processos. Não há condições, pelo volume, de extrair cópia em papel ou eletrônica.”
Fonte: Agência Brasil.

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