TORNA-SE IRÔNICO,
MAS EXPRESSA A REALIDADE
“ESTÓRIA DE PESCADOR”
Renan promete independência
em relação ao Executivo
No primeiro discurso após a
eleição, o presidente do Senado e do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL),
prometeu isenção No primeiro discurso após a eleição, o presidente do Senado e
do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), prometeu aos pares uma gestão do Legislativo
independente em relação ao Palácio do Planalto. Entre as medidas anunciadas,
ele disse que pretende trabalhar pela mudança do rito das medidas provisórias.
Assim como no seu pronunciamento antes da votação, na qual recebeu 56 votos, o
peemedebista não fez menção às acusações que o levaram a renunciar ao comando
do Senado em 2007 para evitar a cassação do seu mandato. Renan Calheiros
afirmou que na próxima semana vai procurar o novo presidente da Câmara dos
Deputados, cuja eleição está marcada para a segunda-feira (04), para pedir a
aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera a
tramitação das MPs. Em 2011, o Senado aprovou uma PEC do ex-presidente da Casa
José Sarney (PMDB-AP), mas o texto pouco andou na outra Casa Legislativa. O
novo presidente do Senado defendeu também a criação de um calendário para o
Congresso votar quinzenalmente os vetos presidenciais. Atualmente, há mais 3
mil vetos aguardando apreciação. "Os vetos não podem mais se acumular como
mercadorias inservíveis", afirmou ele, que leu todo seu discurso, durante
25 minutos. "Assim teremos, sem dúvida nenhuma, um Legislativo mais
forte", destacou o peemedebista, ao avaliar que a Constituição de 1988
"concedeu papel legislativo preponderante ao Executivo". Ele disse
ainda que "a instituição é sócia da crise pela qual passam todos os
parlamentos". "Ou nós nos atualizamos ou cairemos no absenteísmo
Legislativo". Renan Calheiros afirmou que, na sua gestão, as prioridades
da pauta serão compartilhadas. "Agora exercerei a presidência do Senado
com isenção, diálogo, transparência e respeito aos senadores", disse, ao
ressaltar que tem boas relações políticas com todas as correntes partidárias. O
novo presidente do Senado disse que vai trabalhar para racionalizar as estruturas
administrativas da Casa. Ele disse que vai propor a redução do número de
diretorias e a criação de metas de produtividade para servidores. A promessa
ocorre depois do fracasso na aprovação de uma reforma administrativa na gestão
de José Sarney (PMDB-AP).
Economia e imprensa
Renan Calheiros disse que
pretende ser um facilitador no desenvolvimento do País e que será um
"peregrino" na construção de uma agenda econômica dentro do
Congresso. Mesmo alvo de uma série de reportagens, o novo presidente do Senado
fez um discurso em defesa das liberdades de expressão e de imprensa. Ele disse
que será contra a qualquer iniciativa legislativa que busque controlar os
veículos de comunicação, ressaltando que o único controle possível é o do
"controle remoto". "A pretensão de abolir a liberdade de
expressão, a qualquer pretexto, inclusive do ponto de vista administrativo, é
imprópria ou até insana", afirmou. "A imprensa é
insubstituível", disse. "Ninguém quer uma imprensa que se agacha como
aconteceu na ditadura, que eu e muitos de nós combatemos", discursou.
Relembre os casos de corrupção que envolve Renan:
No final de 2007, Renan Calheiros
renunciou a presidência do Senado. Ele foi acusado de pagar despesas pessoais
(a pensão de uma filha fora do casamento) com recursos de um lobista: foi uma
das dezenas de denuncias: – pagou pensão com recursos públicos.
Fonte: O Estadão.
Opinião:
‘o político “em destaque” não
acredita no que diz: - será que o povo brasileiro em sua totalidade é ingênuo?’
– tinha razão o estadista francês Charles de Gaulle – no que ele “estimou o
Brasil.”
“UMA PÉROLA” DE
QUADILHA
VEJA EM SEGUIDA:
Réu do mensalão
Brasil, meu Brasil brasileiro!
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