COMENTÁRIO
Jornalista Scarcela Jorge
UTÓPIA DO ENREDO PARTIDÁRIO
‘Contradições’
Nobres:
Nobres:
No contraditório vocábulo
político onde os Partidos de tradicional conceito protocolar e cartorial onde
especialmente O PT renunciou os seus programas baseado em normas estatutárias
que principiava à ética, a moralização e a conduta condicionada aos seus
filiados como mandamento peculiar sobre sua a ideologia estabelecendo um
verdadeiro sentimento de fé perante a sociedade brasileira.
Oriundo basicamente das centrais
sindicais contemporâneas do regime militar para potencializar ações aliou-se
aos grupos de esquerda e de organizações tidas como clandestino ao regime de
exceção democrática e logo instituído como partido político iniciou pela sua
plataforma “seria” o restabelecimento da redemocratização do país; dando um
incisivo apoio e de relevante contribuição para o processo de normatização
democrática do Brasil e que visava ao chegar ao governo vem se apresentar à
sociedade especialmente os seus abnegados.
Restabelecida a plenitude
democrática. O PT como oposição ganhou a confiança dos brasileiros, em função
de sua luta anterior e até como oposição aos governos pós-democratização. Por
esta razão alcançou a retumbante ao se eleger o presidente Lula.
Consolidado o intento, o Partido
foi descaracterizado como elemento ideológico, desprezou a ética e aliou-se a
elementos de excelência comprometida aos princípios de cidadania. Entretanto
conseguiu um forte conceito popular através de seu líder Lula e ultimamente se
delegou a presidenta Dilma, por razão da então estabilidade econômica, que
naturalmente obteve a melhoria da qualidade de vida da população de baixa
renda, o maciço populacional do país, com a implantação de programas sociais
onde concomitantemente o partido é aliado nesses programas.
- Dentro de uma linha de
projeções o PT vem se programar para eleger a mobilização social interna e a
articulação com a sociedade civil com movimentos políticos fundamentais, como
um dos pontos marcantes para comemorar os 10 anos no comando do governo federal
- oito com Lula e os dois últimos com Dilma.
- Movimentos que ajudarão a
mobilização em torno de uma "reforma política capaz de consolidar o
processo de construção e aprofundamento da democracia no Brasil e, - com
destaque- para o financiamento público de campanha eleitoral; lista partidária
ordenada e a ampliação da participação popular nos processos decisórios:
plebiscito e referendo”. Dentro desse contexto a sociedade não pode acreditar
numa programática que hoje decorre de largas contradições que se posiciona o
partido e, se faz rogar pela correspondente “descaracterização” do programa
desta agremiação política que não atendeu aos seus princípios fundamentais como
organização partidária.
O PT insiste em dizer que está dentro
dessa linhagem aspiradora da sociedade brasileira que vê com desconfiança esse
projeto em razão de seus aliados políticos entrelaçados entre dezenas de
partidos políticos que em tese se mobilizam no sentido de “maquiar” a reforma,
há muito emperrada nas casas parlamentares.
As
transparências se colimam com o rumoroso caso do mensalão, onde “seus cardeais”
foram atingidos e alguns condenados pelo STF. Uma das plurais contradições onde
o partido se “enoda” é conduzir uma poderosa rede de interesses que estão encastelados
no governo, onde “reveses” nas ações políticas se materializaram como
ultimamente, conferiram o apoio decisivo a uma personalidade de um passado não muito transparente, o senador
Renan Calheiros surpreende a população com o seu retorno à presidência do
Senado. O Congresso entra em contradição nos seus propósitos de resgatar a
credibilidade junto ao povo. Esse natural enquadramento é mais uma série de
desconforto para um ajuntamento que se faz rogar o partido situacionista e consequentemente
o governo.
Antônio
Scarcela Jorge.
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