terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

COMENTÁRIO - 12 DE FEVEREIRO DE 2013



COMENTÁRIO
CONTRAFAÇÃO PROSAICA

NOBRES
A simbologia das ações corruptas sem sombra de dúvidas – o “mensalão”-, seus indiciados julgados pelo STF. Esse exercício corrupto espalhou vertentes da política e contaminou o país estando imbuído nos demais setores. Seus agentes objurgam sobre o tema com despudor; considera perfeitamente “normal” e a exigência de habilitação no serviço público é acessada por denominação escusas. Ser “maquiavelista” é experiência a achaque. Vai desaguar na corrupção praticada nas camadas dos políticos de nosso país na última década. Nos municípios é evidente a reformação de coalizão de partidos para dar sustentação aos governos e repartirem o poder no intuito de promover o fortalecimento das bases “corruptas” que dão “alimento” aos novos governos. Os “lobbies corruptores” e a sanção social é uma forma eficiente para se coibir a contrafação. As possíveis respostas sinalizam que a corrupção agora está mais rasteira e a classe política se apresenta com o perfil mais vulgar. Esperamos que o exercício democrático dos últimos anos tenha funcionado como forma de aperfeiçoamento civilizatório e com avanços nos direitos da coletividade de uma melhor visão social. Mas é evidente que a banalidade ética em boa parte da classe política ainda aproveitar-se. Nossa expectativa é que o país, de forma existencial os estados e municípios, com uma população mais exigente, demandará melhores representantes no futuro já muito próximo. Com certeza, temos muito que caminhar para o bom combate às iniquidades sociais que tirar proveito nas nossas instituições: político sem princípios; riqueza sem trabalho; prazer sem consciência; conhecimento sem caráter; coisa sem moral; ciência sem humanismo; religião sem sacrifício e, direito sem responsabilidade. Umas dessas entradas são fundamentais: de princípio o eleitor não deveria consentir de ser parceiro do político corrupto em toda sua intensidade: – “justiça acontecida por corretos políticos que nos legaram experiência e ensinamentos”-. O básico de um povo é investir para transformação dos costumes que são naturalmente perfeitamente mutáveis. Só há um atalho para se firmar na consciência de cada um. Valorizar a educação e tentar caminhar com a Justiça que terá a incumbência de transformar o coletivo de políticos para que logre êxito e terá ainda que corrigir os malefícios próprios de seu segmento. É o ponto de partida para sermos um grande povo.
Antônio Scarcela Jorge




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