sábado, 9 de fevereiro de 2013

COMENTÁRIO - 09 DE FEVEREIRO DE 2013



COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

BRASIL, CARNAVAL E CINZAS.

Nobres:
No limiar do carnaval veio oportunamente desviar as atenções do brasileiro para o incentivo natural dos graves problemas que experimenta a nação, esquecendo-se do “mensalão” da ascensão das respectivas presidências das duas Casas do Legislativo nacional, onde os seus titulares se denotam o poder: por serem avessas, as vistas dos brasileiros: Completando - a tragédia em Santa Maria; e o que podemos em classificar de fenômeno em tese especialmente os anos de estiagem que assola o nosso nordeste, trazendo de uma só vez a “enxurrada” de adversidade em sua unanimidade onde soluções se “encerra” pela falta de vontade do governo em minimizar os efeitos da seca, um problema de (des.) ordem secular, ensejando o mesmo círculo viciosos que atende a - “indústria da seca” - capitaneados pelo empresariado e políticos, numa “manjada parceria e interação entre as partes, de feição corporativista, onde os mesmíssimos paliativos são empregados para “enganação de um majoritário segmento de nordestinos que infelizmente “os louvam” lhes endeusam, como sendo eles, os “redentoristas” da população” para uma concentração de pessoas que não tem a capacidade de avaliar o sofrimento constante e, é ser insensato, ver que obras estruturais do nordeste, caminham a passo lento, deixando inviabilizados os projetos anunciados no período eleitoreiro, como a transposição de bacias – (achamos que os governos estão arrependidos em projetar essa enganação, que será fatalmente reconhecida por gerações futuras). Para sermos mais objetivos vamos afirmar com largura mais evidências que se determinam essas questões. Contanto que, o desprezo da atual administração vai muito além com relação pela vontade do povo já foi fartamente comprovado. Nos últimos dias, contudo, dois exemplos a mais ajudaram a esfregar na cara da população o desprezo dos poderosos. O primeiro deles diz respeito ao famigerado desarmamento. Confiantes na capacidade da máquina de propaganda do governo, nossos desobedientes empregados na administração federal fizeram um plebiscito sobre o desarmamento das vítimas (afinal, criminosos, por definição, não estão nem aí para a lei). Mas, sendo irrelevante a vontade do povo, o veto da Presidência da República a uma proposta de lei aprovada pelo Legislativo, dando porte de arma a agentes penitenciários (que lidam cotidianamente com criminosos perigosos), foi justificado com a alegação de ir contra o mesmíssimo desarmamento que o povo rejeitou. O compromisso do partido governante com o abortismo, presente em seus estatutos, também é conhecido. Sabendo que não conseguiriam jamais convencer a população a apoiar tamanha infâmia, contudo, eles não se animam a sequer tentar um plebiscito. Seriam dois trabalhos: fazer o tal plebiscito e ignorar o resultado contrário a seus interesses. Em vez disso, comem o mingau pelas beiradas, ao arrepio tanto da lei quanto dos padrões éticos e morais da população. No fim do ano passado, enquanto Papai Noel distraía a população, o Ministério da Saúde mandou imprimir com o nosso dinheiro centenas de milhares de exemplares de um pequeno manual de como provocar abortos (ilegais) usando a droga (igualmente ilegal) comercializada com o nome de Cytotec - comercializada no exterior, claro, porque aqui no Brasil sua venda é proibida. Aos pedidos de explicações, naturais após a denúncia desta ilegalidade flagrante e em cascata, respondeu o Ministério com panos quentes. Se a população se manifesta, é ignorada. Se seus valores não aceitam as ideias assassinas dos administradores do momento, idem. Só importa a estes fazer valer suas ideias, combater os valores da população e estabelecer a distopia com que sonham. Em entrevista ao jornal francês Le Monde, dada quando de sua primeira eleição, o ex-presidente Lula disse que a eleição é uma farsa pela qual se tem de passar para conquistar o poder. Aparentemente, esta ainda é a mentalidade de nossos empregados da administração federal que abusam do poder que lhes foram outorgados pela vontade popular para negar os valores desta mesma vontade. Esse se tomou uma demonstração eloquente no que se “perpétua”. A saturação se torna iminente entre interpostos, só não há direção para rogar esse período e que só o tempo dirá.
Antônio Scarcela Jorge


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