COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
BRASIL, CARNAVAL E CINZAS.
Nobres:
No limiar
do carnaval veio oportunamente desviar as atenções do brasileiro para o
incentivo natural dos graves problemas que experimenta a nação, esquecendo-se
do “mensalão” da ascensão das respectivas presidências das duas Casas do
Legislativo nacional, onde os seus titulares se denotam o poder: por serem avessas,
as vistas dos brasileiros: Completando - a tragédia em Santa Maria; e o que
podemos em classificar de fenômeno em tese especialmente os anos de estiagem
que assola o nosso nordeste, trazendo de uma só vez a “enxurrada” de
adversidade em sua unanimidade onde soluções se “encerra” pela falta de vontade
do governo em minimizar os efeitos da seca, um problema de (des.) ordem secular,
ensejando o mesmo círculo viciosos que atende a - “indústria da seca” - capitaneados
pelo empresariado e políticos, numa “manjada parceria e interação entre as
partes, de feição corporativista, onde os mesmíssimos paliativos são empregados
para “enganação de um majoritário segmento de nordestinos que infelizmente “os
louvam” lhes endeusam, como sendo eles, os “redentoristas” da população” para
uma concentração de pessoas que não tem a capacidade de avaliar o sofrimento
constante e, é ser insensato, ver que obras estruturais do nordeste, caminham a
passo lento, deixando inviabilizados os projetos anunciados no período
eleitoreiro, como a transposição de bacias – (achamos que os governos estão
arrependidos em projetar essa enganação, que será fatalmente reconhecida por
gerações futuras). Para sermos mais objetivos vamos afirmar com largura mais
evidências que se determinam essas questões. Contanto que, o desprezo da atual
administração vai muito além com relação pela vontade do povo já foi fartamente
comprovado. Nos últimos dias, contudo, dois exemplos a mais ajudaram a esfregar
na cara da população o desprezo dos poderosos. O primeiro deles diz respeito ao
famigerado desarmamento. Confiantes na capacidade da máquina de propaganda do
governo, nossos desobedientes empregados na administração federal fizeram um
plebiscito sobre o desarmamento das vítimas (afinal, criminosos, por definição,
não estão nem aí para a lei). Mas, sendo irrelevante a vontade do povo, o veto
da Presidência da República a uma proposta de lei aprovada pelo Legislativo,
dando porte de arma a agentes penitenciários (que lidam cotidianamente com
criminosos perigosos), foi justificado com a alegação de ir contra o mesmíssimo
desarmamento que o povo rejeitou. O compromisso do partido governante com o
abortismo, presente em seus estatutos, também é conhecido. Sabendo que não
conseguiriam jamais convencer a população a apoiar tamanha infâmia, contudo,
eles não se animam a sequer tentar um plebiscito. Seriam dois trabalhos: fazer
o tal plebiscito e ignorar o resultado contrário a seus interesses. Em vez
disso, comem o mingau pelas beiradas, ao arrepio tanto da lei quanto dos
padrões éticos e morais da população. No fim do ano passado, enquanto Papai
Noel distraía a população, o Ministério da Saúde mandou imprimir com o nosso
dinheiro centenas de milhares de exemplares de um pequeno manual de como
provocar abortos (ilegais) usando a droga (igualmente ilegal) comercializada
com o nome de Cytotec - comercializada no exterior, claro, porque aqui no
Brasil sua venda é proibida. Aos pedidos de explicações, naturais após a
denúncia desta ilegalidade flagrante e em cascata, respondeu o Ministério com
panos quentes. Se a população se manifesta, é ignorada. Se seus valores não
aceitam as ideias assassinas dos administradores do momento, idem. Só importa a
estes fazer valer suas ideias, combater os valores da população e estabelecer a
distopia com que sonham. Em entrevista ao jornal francês Le Monde, dada quando
de sua primeira eleição, o ex-presidente Lula disse que a eleição é uma farsa
pela qual se tem de passar para conquistar o poder. Aparentemente, esta ainda é
a mentalidade de nossos empregados da administração federal que abusam do poder
que lhes foram outorgados pela vontade popular para negar os valores desta
mesma vontade. Esse se tomou uma demonstração eloquente no que se “perpétua”. A
saturação se torna iminente entre interpostos, só não há direção para rogar
esse período e que só o tempo dirá.
Antônio
Scarcela Jorge
Nenhum comentário:
Postar um comentário