segunda-feira, 29 de outubro de 2012

ROBERTO CLAUDIO É O NOVO PREFEITO DE FORTALEZA



PREFEITO ELEITO DE FORTALEZA

Com vida ligada ao esporte e à Medicina, Roberto Claudio teve ascensão meteórica na política.

Quanto tempo de amadurecimento político é necessário para se tornar prefeito de uma das maiores cidades do País? Para Roberto Claudio Rodrigues Bezerra, apenas sete anos. Com uma carreira política meteórica, conquistou um mandato de deputado estadual em 2006. Tornou-se um dos líderes do governo Cid Gomes na Assembleia Legislativa do Ceará. Ganhou mais uma eleição, em 2010, para deputado estadual. Mandato de mais quatro anos que nem vai chegar a completar. Virou presidente da AL. E, agora, eleito, chega ao ápice da vida pública. Por enquanto, porque com um retrospecto desses, não dá para dizer onde o pequeno “Beto”, como é chamado carinhosamente pela família e amigos mais íntimos. Segundo de quatro filhos do casal Maria das Graças Rodrigues Bezerra e Roberto Claudio Frota Bezerra, Beto surpreendeu os pais pela primeira vez ainda criança quando encheu um saco de brinquedos e doou para dois filhos do engraxate que tinha no chefe da família Bezerra um de seus melhores cientes. O detalhe engraçado desse episódio é que a maior parte dos brinquedos não era dele. Pertencia ao irmão mais velho. A justificativa é que eram os brinquedos mais conservados da casa, já que os dele próprio estavam mais desgastados e até quebrados.

União

A doação não gerou briga em casa. Os irmãos eram unidos. Ajudavam-se como até hoje é. Todos se envolveram completamente nas campanhas de Beto. A primeira, em 2006, foi à base de muito boca a boca entre os amigos. E amigo é o que nunca faltou na vida do novo prefeito da Capital cearense. Só discutia com os familiares quando o assunto era futebol. Único torcedor tricolor em um seio alvinegro, contrariava o pai e os irmãos que torcem Ceará. Mas até isso soube contornar, quando o Fortaleza não está jogando contra o maior rival, torce pelo adversário porque é cearense e político, é claro.

O prefeito eleito ainda nos tempos de estudante.

O futebol era seu esporte predileto. Ajudava-o a conhecer pessoas novas.  A facilidade em fazer amizades chamava a atenção naquele garotinho tão desinibido e craque de bola e nas notas. O pai, professor que chegou a ser reitor da UFC, e a mãe, servidora pública daquela universidade, decidiram fazer uma pequena quadra no quintal de casa, que vivia cheia de boleiros.  Afinal, três filhos homens precisavam aliar os estudos a uma atividade esportiva. E o futebol, como esporte coletivo, antes mesmo de ser um esporte é um meio de fazer amigos.

Talento no esporte

Beto aproveitou bem a intenção de seus pais. Multiplicou as amizades e foi escolhido o melhor jogador na escola entre todas as categorias em um dos campeonatos internos. Pena que em virtude de uma osseocondrite (inflamação nas articulações) deixou de praticar o esporte preferido na infância. Voltou as atenções exclusivamente para os livros, sem antes ter tentado jogar basquete. Até tinha habilidade, mas a altura que passa longe de jogador profissional o atrapalhou nesse propósito. Focou-se nos estudos de vez. Nunca ambicionou ser o melhor da turma, mas queria estar entre os melhores. A medicina foi escolhida ainda em tenra idade.
Fonte: DN.


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