terça-feira, 2 de outubro de 2012

COMENTÁRIO



ELEIÇÕES MUNICIPAIS
NOBRES:

O “grau” que se aproxima o 7 de outubro, dia em que os eleitores estarão diante da urna eletrônica para escolher os candidatos a prefeito e vereador de sua preferência, vão se estreitando os índices daqueles que não se definiram por nenhum dos candidatos. Numa avaliação precisa tende-se apresentar que existem variados números de eleitores que apenas uma semana nos separa do dia do pleito e, ainda assim, quase um contingente do eleitorado até agora, “se ouve falar”, não saber em quem votar. Apenas uma pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral há mais de dez dias. A se considerar que a pesquisa é, de fato, um retrato confiável das tendências, vê-se que ainda subsiste um contingente de eleitores capaz de alterar o resultado final desta eleição. Paradoxalmente, os indecisos podem decidir a eleição, como sempre na véspera da eleição. Portanto, é compreensível que os candidatos busquem nesse terreno fértil os votos de que precisam para obter êxito na empreitada política que empreenderam. É lícito imaginar, considerando os eleitores indecisos dispõe de um leque de candidaturas expostas a sua preferência. Embora preliminarmente os eleitores já se demostraram decididos, que grande parte deles tenha sido influenciada através de concentrações (reuniões – comícios) fizeram suas escolhas baseados em suas convicções e de interesses comuns e poucos concernentes à político-partidárias ou ideológicas. Outros, ainda, por amizade, conhecimento dos candidatos, afinidades religiosas, mais preservando os interesses pessoais, processos de exclusão ou por quaisquer outros motivos indutores normais nos períodos eleitorais. Entretanto, nenhum desses fatores foi capaz de “fazer a cabeça” para decidir o voto. Nesta reta final de campanha, quando também crescem os decibéis de ataques mútuos entre os candidatos, mais se torna necessário que o processo de escolha se dê não com base na propaganda (positiva ou negativa) empreendida pelas campanhas, mas em informação confiável e isenta a respeito de quem pede nossos votos. Demonstrada a ineficiência ou a falta de confiabilidade do que se vê e se ouve nas ruas e em emissoras de rádio, dos sorrisos forçados pendurados em cavaletes ou do que se lê em santinhos, folhetos e panfletos, para os ainda indecisos há instrumentos de apoio para que, enfim, cumpram conscientemente seu dever/direito de votar em alguém. Esta é hora de os indecisos se decidirem. Muito se fala em melhorar o panorama político diante de tantos escândalos em todas as esferas de governo. O pleito do próximo domingo dá ao eleitor a chance de se fazer ouvir, e seria triste que a oportunidade fosse desperdiçada não por ausência de informação porque essa, como vimos, está amplamente disponível, mas pela falta de interesse do cidadão em buscar elementos que ajudem em sua escolha. Votar consciente e informado será sempre o melhor formato de expressar a cidadania.
Antônio Scarcela Jorge

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