sábado, 20 de outubro de 2012

COMENTÁRIO - 20/10/2012



OS NOSSOS COSTUMES

Algumas pessoas tidas como políticos não toleram a maneira de termos um comportamento contrário aos interesses de políticos profissionais. Não imaginam que longe de conceitos desabonadores adotam uma tática maléfica para sociedade onde se padronizam pelas fuxicadas e brigas geradas pelo antagonismo - partidário? - No caso há de se conceituar que partido político é uma instituição formal que serve de picadeiro circunstancial de acordo com as conveniências de interesses comuns. É uma entidade partidária informal que se deriva como a simples troca de camisa como sempre “o time forte” é o que está provisoriamente no governo. Do lado se tornam oposição com fim exclusivo de retomar o poder, não para servir o povo, mas uma parcela de zeles. Se fosse colocado às razões intrínsecas da comunidade incluiriam como alternativa agendar pleitos que a sociedade tanto reclama. Neste encontro seria indispensável colocar à educação como ponto estratégico de convivência com a sociedade. Sem essa ação torna-se paliativa os efeitos necessários para transformar em eficiência outros setores como saúde e segurança partindo da premissa que a educação é a partida para catequização do homem. Somos partidários de uma educação que flutua na mais importante ação humana. Percebemos que a educação tem pelos menos três finalidades: - primeiramente, prepara o homem para compreender sua biologia e cuidar de seu corpo - dotar conhecimentos e habilidades para o domínio da linguagem, do pensamento, das ciências e das técnicas. Literalmente desenvolver sua humanidade no sentido de equiparar um código de censura para distinguir entre o bem e o mal, respeitar e amar o próximo e, com ele, conviver em paz e segurança. Educar é promover o desenvolvimento físico, intelectual e moral do ser humano para superar o estado de “bestialidade” causadora da brutalidade de insensibilidade diante do sofrimento e da dor do outro. Educar é, portanto, humanizar, sair da selvageria para a verdadeira civilização no sentido de tolerar as diferenças, rejeitar o mal e abraçar o bem. Sabemos que o atual clima que vivemos está num patamar em busca dos primeiros degraus para escalar esse conceito. Com esta incessante procura não há outra história. Seguramente originaremos a evolução do homem a qualquer custo e encontraremos à educação como rumo no sentido de realizar uma tarefa de forma tripartite pela família condição indispensável para viabilizar qualquer ação, pelo Estado e a escola. Se uma dessas instituições falhar no cumprimento de sua parte, a educação é prejudicada. Deformações aparecerão no comportamento das pessoas. Uma dessas distorções ensaia a violência social que tem raízes na incapacidade do sistema educacional em domesticar o animal homem e dar-lhe humanidade. Portanto, há falha da família, do Estado e da escola. Esse assunto comporta muitas controvérsias, cabe perguntar quanto o comportamento humano é genético, logo sem muito conserto, quando decorre do meio ambiente as condições de bem-estar, quando é fruto da educação recebida. Desta forma a única esperança de evolução intelectual e moral do ser humano inclusa na educação a qual tem também a tarefa de preparar tecnicamente homem para o trabalho e para o processo produtivo, sem o qual não há melhoria do bem-estar material nem melhoria própria na educação, porquanto essa depende de recursos materiais humanos e financeiros. Por isso, sempre que falha a família, a escola ou o Estado, a sociedade submerge, e perde muito.
Antônio Scarcela Jorge.


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