sexta-feira, 26 de outubro de 2012

COMENTÁRIO - 26/10/2012



REFLEXOS DO MENSALÃO

NOBRES:

Estamos vendo chegar ao rumo final do julgamento do mensalão que momentaneamente serviu para elevar sobremaneira a temperatura nas altas esferas políticas e jurídicas do país. Sobre a enxurrada de evidências que utilizaram o pagamento de propina mensal a membros da base governista. O STF julgou até agora, os indiciados constatando  visivelmente os fatos: contrário o que dizia a alta cúpula do petismo que instava como fosse ilusão e invenções de setores contrários ao governo para eles configurando um julgo político: quando na realidade se tratava de personalidades que praticaram atos escusos. - Apesar disso, o próprio ex-presidente Lula pouco antes de deixar o governo, chegou a afirmar que o mensalão era uma farsa e que se dedicaria a desmascarar a trama, DESDIZENDO: - o que afirmara em reunião ministerial ocorrido pouco depois desse lamentável episódio-. À época, indignado, disse que tanto o PT como o governo precisavam pedir desculpas à nação por práticas inaceitáveis que ocorreram sem o seu conhecimento. Ainda que não tenha antes desmascarado o mensalão e esquecido de exigir as desculpas da companheirada como chegou a cogitar: Contraditoriamente, Lula dá mostras de que não desistiu de conspirar contra o seu julgamento no período das eleições municipais. Dois propósitos pareciam mover o ex-presidente nesta empreitada: o partidário, pelo risco de revelações que prejudicassem candidatos petistas às prefeituras; e outro, - de cunho pessoal-. Neste caso, Lula não queria em seu currículo a laivo de ter sido o presidente em cujo governo ocorreu aquele que é considerado o maior escândalo da história política brasileira. Ficou evidenciado que quase todos os réus denunciados pela Procuradoria da República pelos crimes de formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, evasão de divisas e corrupção ativa e passiva, até o momento tiveram suas penas confirmadas. - Defenestrar esses elementos que apenas fazem da vida pública trampolim para suas ambições pessoais. Consolidado pelo STF a sociedade tem tudo para modificar o conceito político da nação no empenho dos maus políticos, embora sejam minoritários, mas de elevado poder nas esferas da República naturalmente recheados de vícios que contaminou outros segmentos com o “bem roubar” do erário, é regra comum nos estados e municípios, sejam repudiados pela sociedade.
Antônio Scarcela Jorge.


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