DISCUSSÃO DO VOTO
ABERTO
Uma
inovação certamente terá magnifica receptividade no seio da sociedade política
será a introdução do “voto aberto” das proposições e outras deliberações em sua
plenitude no Plenário do Legislativo. Neste sentido, tramitam respectivamente
nas Casas bicamerais algumas preposições em apreço. De início, rogamos aos
deputados e senadores que encontrem o melhor caminho nesse momento em que são
chamados a decidir entre o segredo e a transparência, haja vista que a
sociedade tem um senso crítico apurado diante os acontecimentos que fazem rever
os conceitos projetados no sentido realístico no cenário de injunções naturais
da políticas do país. A atual situação no sentido de dinamizar a necessária
transparência “o voto em aberto” urge notabilidade: Porem o tema não é tão
simples quanto à primeira vista, pode supor a vã filosofia, pois sobre ele
recai grande parte do peso do princípio republicano e constitucional que trata
da independência e da harmonia entre os três poderes do Estado. Diante de
diferentes situações, aos parlamentares ora convém que as votações em plenário
sejam secretas, ora seria melhor fossem abertas. Contudo, para além de algumas
situações políticas e pessoais, meramente conjunturais, de fato é forçoso refletir
sobre que modalidade seria melhor para democracia brasileira. Entretanto – e
sempre há esses entretantos -, vivemos sob um regime democrático e
constitucional em que, apesar de adotar a divisão de poderes e de exigir-lhes
harmonia e independência, o Executivo exerce elevado grau de supremacia sobre
os demais. Em síntese, há, pois situações e circunstancias distinta a exigir
diferentes entendimentos sobre a menor e maior conveniência de uma ou de outra
modalidade de votação. Em razão disso, faz parte da política nacional uma
escancarada tendência ao fisiologismo ao sabor do qual o legislativo
principalmente, mas alguns segmentos do Judiciário se rendem com facilidade e
as “pressões” que o Executivo pode exercer sobre eles. - O fato não é assim-? A
medida apropriada é a do bom senso da coerência e colocar diante da sociedade o
norte de sua opinião não podendo ser contrariada num momento em que a aplicação
do nosso ordenamento legal que se faz rogar de ambígua interpretação que se
classifica na cultura ibérica em que fomos criados “estabelecendo o jeitinho brasileiro - sinônimo de
corrupção, falta de caráter e vergonha filosófica do político profissional”.
Antônio
Scarcela Jorge
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