MICHEL TEMER SEGUE NAS ARTICULAÇÕES POLÍTICAS PARA MONTAR NOVO
GOVERNO.
Mas,
há indicados que já perderam o cargo antes de ter o nome oficializado.
Número de ministérios deve passar de 31 para 24.
O vice-presidente Michel Temer segue nas articulações
políticas na tentativa de montar um novo governo. O problema é que têm
indicados falando demais e perdendo o cargo antes mesmo de ter o nome
oficializado.
Possível futuro ministro que fala demais acaba sem
ocupar a cadeira. Neste caso, o que pesou para o criminalista Antônio Cláudio
Mariz de Oliveira foram as críticas que ele fez à Operação Lava Jato e à
atuação da Polícia
Federal que, se ele virasse ministro da Justiça, estaria
subordinada a ele.
As declarações pegaram mal. A opinião pública não aceita a
ideia de que alguém tente colocar um freio na operação que desvendou o mega
esquema de corrupção.
Temer acabou voltando atrás. Ele mesmo chegou a
comentar em reuniões que não tem intenção de interferir na Lava Jato e um dos
principais articuladores do vice-presidente, ex-ministro Moreira Franco, também
falou sobre a importância de apoiar a operação.
A Lava Jato tem na mira, inclusive, nomes do PMDB. O próprio vice-presidente foi citado
por delatores, além de nomes cotados para uma eventual equipe ministerial de
Michel Temer, como o senador Romero Jucá e Henrique
Eduardo Alves.
A idéia nesse momento é ter Jucá no Planejamento.
Seria dele a responsabilidade de travar no Congresso batalhas pela tramitação
das medidas mais complicadas, poupando o ministro da Fazenda. E a equipe
econômica tem que ser coesa, ter os mesmos pensamentos, para não ter conflitos
como os de equipes recentes.
O mais cotado agora para o Ministério
da Fazenda é Henrique Meireles, que indicará o restante da
equipe econômica. Romero Jucá irá para o Planejamento. Em alguma pasta social,
talvez para a Educação, estará o senador José Serra. Eliseu Padilha irá para a Casa Civil. Henrique
Eduardo Alves ficará no Turismo, que possivelmente juntará também o Ministério
do Esporte. Moreira Franco assumiria um cargo sem status de ministro para
trabalhar especificamente nas áreas ligadas às concessões e parcerias
público-privadas.
Os três últimos são ex-ministros do governo Dilma. O
número de ministérios deve passar de 31 para 24.
O PSDB não vai indicar ninguém para a
Esplanada dos Ministérios, mas quem for convidado fica liberado para aceitar. O
presidente do partido, senador Aécio Neves, se encontrou com Michel Temer.
Fonte: Agência Brasil.
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