FORTALEZA REGISTRA EM MARÇO A MAIOR INFLAÇÃO DO BRASIL, DIZ IBGE.
Cursos regulares ficaram quase 7% mais caros e índice subiu 0,72%.
O IPCA do país ficou em 0,43% em março.
Fortaleza registrou no mês de março o maior Índice de
Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país. De
acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os cursos
regulares ficaram quase 7% mais caros e pressionaram o índice local (0,72%).
O IPCA do país ficou em 0,43% em março, depois de
subir 0,9% no mês anterior. A taxa, que é a menor para o mês de março desde
2012, ficou mais baixa porque o preço da energia elétrica caiu, provocando
certo alívio.
No ano, o indicador acumula alta de 2,62% e, em 12
meses, de 9,39%. Mesmo tendo registrado taxa menor em relação ao mês anterior e
voltado a um dígito, a inflação em 12 meses continua acima do teto da meta do
Banco Central.
“É o menor março desde 2012, quando foi 0,21%. Então, está saindo de um março de 2015 de 1,32%, o maior resultado mensal. No resultado de 1,32% [de 2015], a gente tinha mais da metade do índice sob domínio da energia elétrica, porque teve alta na bandeira e muitos reajustes extras.
Com isso, olhando os últimos
12 meses, a taxa que vinha há quatro meses em dois dígitos, voltou a um
dígito”, explicou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de índice de preços do IBGE.
A maioria dos preços dos grupos de despesas analisados
pelo IBGE mostrou taxas menores de fevereiro para março. A desaceleração do
IPCA não foi ainda maior porque os alimentos e bebidas, que têm peso maior no
orçamento das famílias, subiram mais: de 1,06% para 1,24%.
As frutas, por exemplo, ficaram bem mais caras, com
alta de quase 9%. Também passaram a custar mais itens como cenoura (14,52%),
açaí (13,64%), alho (5,70%), leite (4,57%) e feijão-carioca (4,10%). Por outro
lado, o preço do tomate, que durante meses foi considerado o vilão da inflação,
ficou 7,43% mais em conta.
Além dos alimentos, os consumidores também pagarão
mais pelo vestuário. A variação de preços desse grupo subiu de 0,24% para
0,69%.
Na contramão dos alimentos e das roupas, subiram menos
os preços relativos a transportes (de 0,62% para 0,16%); saúde e cuidados pessoais
(de 0,94% para 0,78%); despesas pessoais (de 0,77% para 0,6%) e educação (de
5,9% para 0,63%).
De fevereiro para março, ficaram mais baratos os
gastos relacionados a habitação (de -0,15% para -0,64%) e comunicação (de 0,66%
para -1,65%).
Segundo Eulina Nunes, a baixa demanda “já está
contribuindo” para o recuo da inflação. “Se a demanda está menos aquecida, como
está agora, é mais difícil o comerciante repassar todo o custo que estava
represado”.
“No dia a dia, a gente tem visto pessoal do restaurante
dizer que está encontrando formas de substituir a carne pelo frango. Muitas
lojas fechando, passagem aérea, as empresas reclamando sobre a questão da
demanda que diminuiu bastante.”
INPC.
Nesta sexta-feira, o IBGE também divulgou o Índice
Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que desacelerou de 0,95% em fevereiro
para 0,44%, em março. Também foi o menor resultado para março desde 2012, assim
como o IPCA.
No ano, o indicador acumula alta de 2,93% e, em 12
meses, de 9,91%.
Fonte: G1 – CE
Opinião:
"ATRIBUÍMOS EM PARTE A SUBSERVIÊNCIA DOS POLÍTICOS ARROGANTES DE BAJULADORES DO GOVERNO CENTRAL E DO ESTADO".
Tai! São umas
das respostas dos Deputados Federais da bancada cearense, de legítimos
representantes (que maldição) da população, que por quase unanimidade, são
contra a saída da presidente, demonstrando a péssima ação de corporativismo do
(dês) governo, a “força de mau caráter e palhaços políticos, em vez expressa à magnífica
profissão do colega Tiririca.
Por esta razão, estão nem aí para o povo e
preferir “a arrogância e a valentia “dos ferreiras Gomes” (quando estão
rodeados de seguranças) onde se preparam para suas reeleições pensam serem
“amparados”pelo fundo partidário e outras artimanha, para contentar o “segmento
majoritário do pobre eleitor” onde pretendem permanecer. “As estas horas” vai
mudando o cenário, não é bem assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário