Presidente
tucano disse que agenda é contribuição do partido para o país.
Nesta quarta, ele se reuniu com vice Michel Temer e com Renan Calheiros.
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse
nesta quarta-feira (27) que o partido vai apresentar na terça-feira da semana
que vem uma "agenda emergencial" para o país, com medidas que ele
considera essenciais.
Aécio deu a declaração após se
reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)
e com o vice-presidente da República, Michel Temer. Mais cedo, Aécio e Temer já
haviam se reunido.
Segundo Aécio, a "agenda emergencial" terá
pontos como a continuidade da Operação Lava Jato e o que ele chamou de
"qualificação dos programas sociais".
"Reiterei que a preocupação do PSDB é com uma
agenda emergencial para o Brasil, que comece pela preservação da Lava Jato,
passe pela qualificação dos programas sociais, qualificação do estado na
diminuição do número de ministérios, qualificação dos gestores públicos e
obviamente ação na área econômica.
Dissemos a ele que na terça-feira o PSDB
estará apresentando ao país um conjunto de medidas que do nosso ponto de vista
são emergenciais", afirmou o presidente do PSDB.
Segundo ele, a apresentação da agenda é uma
"contribuição" do PSDB para o país e não está condicionada a cargos
para o partido caso Dilma sofra o impeachment e Temer assuma o governo.
"O apoio do PSDB a essa agenda não está vinculado
ao espaço público, à ocupação de cargos.
Não vamos entrar nesse tipo de
negociação. Nosso compromisso é ajudar o Brasil na eventualidade da
substituição do presidente, que poderá acontecer dentro de poucos dias"
continuou Aécio.
O presidente tucano disse também que foi chamado para
a conversa com Renan
Calheiros que queria saber das intenções do PSDB em um eventual governo Temer.
“O presidente Renan me convidou para uma conversa. A
intenção não era que a conversa fosse conjunta e acabamos conversando um pouco
os três.
Na verdade, o que ele busca saber são as intenções do PSDB em relação
a essa agenda, ao governo Michel.
Eu disse para ele que, se for confirmado o
afastamento [da presidente Dilma Rousseff], o PSDB tem compromissos com o
Brasil e não negociará funções de governo", ressaltou o senador.
Fonte: G1 – DF.
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