Exoneração
foi publicada no 'Diário Oficial da União' desta segunda (4).
Nos últimos dias, Dilma tem tirado do governo funcionários ligados ao PMDB.

Lemmertz havia sido
nomeado em maio do ano passado, pelo vice-presidente da República,
Michel Temer.
A exoneração foi publicada nesta segunda-feira (4) no
"Diário Oficial da União".

Nos últimos dias, por exemplo, a presidente
exonerou o diretor-geral do Departamento Nacional de Obras
contra a Seca (DNOCS), o diretor Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e um vice-presidente
da Caixa Econômica Federal, todos indicados pelo PMDB.
O ex-ministro do Turismo, responsável direto pela
Embratur, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), já havia deixado o governo.
Rearranjo.
O PMDB passou 13 anos como aliado do Palácio do
Planalto, desde o período do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva.
O desembarque da última semana coincide com o momento em que um pedido
de impeachment da presidente Dilma Rousseff tramita na Câmara.
Os seis ministros que o partido tem na Esplanada, no
entanto, manifestaram que não vão sair do governo, ao contrário da orientação
da sigla.
Na terça-feira (29), quando anunciou o rompimento do
partido com o governo, o vice-presidente do PMDB, Romero Jucá, afirmou que a
partir daquele dia ninguém no país estava mais autorizado a "exercer
qualquer cargo federal em nome do PMDB".

Cargos que eram ocupados pelo PMDB serão
redistribuídos para outros partidos que continuarem ao lado da presidente.
As principais ofertas de cargos por parte do governo
devem ser feitas para PR, PP e PSD, que integram a base do governo, mas que
oficialmente ainda não se decidiram se permanecem ou não com Dilma após a saída
do PMDB.
O governo negocia, além dos ministérios, os cargos de
2º e 3º escalão, incluindo presidência de estatal, e que vão servir também para
acomodar pequenos partidos.
E petistas não descartam abrir mão do próprio
espaço do PT se for preciso, para salvar a presidente Dilma.
Fonte: G1 – DF.
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