AÉCIO DIZ NÃO QUERER FAZER PARTE DE GOVERNO SEM VOTO.
O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves
(MG), defendeu nesta quinta-feira (31) a formação de um governo de transição
liderado pelo vice-presidente da República, Michel Temer, e de caráter não
partidário como melhor alternativa ao eventual impeachment da presidente Dilma
Rousseff (PT).
"Não temos interesse em participar formalmente de
um governo que não seja eleito por voto popular", disse o ex-governador de
Minas a jornalistas, em Lisboa. O tucano participou do Quarto Seminário de
Direito Luso-Brasileiro, intitulado "Constituição e crise".
O parlamentar informou que promove reuniões com
membros do PSDB para elaborar uma "agenda com cinco ou seis pontos
essenciais para a transição", que tem como objetivo reivindicar uma
"reforma política" que sirva como base de uma "mudança no
sistema de governo" no futuro.
"O PSDB não ambiciona chegar ao
poder por vias transversais, esperaremos as eleições. Para nós o calendário que
as fixa em 2018 é o adequado", ressaltou.
Para o senador, atual crise no Brasil é conseqüência
da "perda de legitimidade" do governo de Dilma "pelas
ilegalidades cometidas".
"Há uma crise que está empurrando a
população a pressionar o Congresso para que inicie o impeachment", afirmou
Aécio, um dos oposicionistas citados por delatores da Operação Lava Jato,
inclusive pelo doleiro Alberto Yousseff e pelo senador Delícido do Amaral (sem
partido-MS).
Fonte: BBC Brasil.
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