quinta-feira, 14 de abril de 2016

CONGRESSO EM PESO

 SENADO TEM MAIORIA PARA AFASTAR DILMA.

Levantamento feito pelo Estado mostra que já há 42 senadores favoráveis à abertura de processo por crime de responsabilidade contra a presidente Dilma Rousseff e 17 os que se declararam contrários. 

Dez parlamentares se disseram indecisos, 8 não quiseram responder e 4 não foram encontrados. 

Para que o processo seja admitido e aberto no Senado, são necessários 41 votos.

Com a abertura do processo que será votado se a Câmara aprovar o relatório de Jovahir Arantes (PTB-GO), Dilma seria afastada até ser julgada pelo Senado e o vice Michel Temer exerceria a Presidência provisoriamente.

Entre os senadores que se declararam indecisos há surpresas como Walter Pinheiro (BA), recém-saído do PT. 

Há três peemedebistas que disseram não ter posição: o ex-ministro Edison Lobão (MA), que é investigado na Lava Jato, e os paraibanos José Maranhão e Raimundo Lira. 

Cristóvão Buarque (PPS-DF) e João Capiberibe (PSB-AP) também estão indecisos. Ambos pertencem a partidos pró-impeachment.

Fernando Collor (PTC-AL) e Jader Barbalho (PMDB-PA) não quiseram responder. O peemedebista é pai do ministro Helder Barbalho, que permanece no comando da pasta de Portos. 

O segundo havia declarado na semana passada ser contrário ao afastamento.

Delator na Lava Jato e acusado de corrupção, o ex-petista Delcídio Amaral (MS) disse que votará pelo impeachment.

Outra ex-petista pró-afastamento é Marta Suplicy (SP). 

Dois peemedebistas anunciaram voto a favor de Dilma e contra Temer chegar à Presidência: Roberto Requião (PR) e João Alberto (MA).
Fonte: Agência Brasil.

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