sábado, 30 de abril de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 30 DE ABRIL DE 2916

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

CIRCO BRASIL.

Nobres:
Tornou-se uma eternidade o dito enunciado pelo francês General Charles André Joseph Marie De Gaulle, a (dês) respeito do Brasil! – “Mérito a parte” relacionado ao emaranhado cenário político onde a seriedade extremou espetáculo circense e que fomos forçados a narrativa de uma seção de baixarias que se tornou próprio da "imundice baixa e intelectualizada da podridão lulista” (regra, tem obviamente exceção) e outros provocados incidem essa premissa. Baseado neste aspecto, fora o abominável e funesto o veneno do ódio e da cegueira ante a peremptória negação ao livre e constitucional direito de expressar o voto entre os contrários, da raivosa, verborrágica, histérica e desesperada manifestação dos defensores da presidente Dilma Rousseff, trazendo intempestiva e descabidamente à tona nomes como Lamarca e Marighela, a cusparada do frustrado e multicolorido Jean Willy, um gay, incompetente, verme humano, (só mesmo o parlamento tem dessas raríssimas exceções naturalmente “abortado” do amaldiçoado lulismo e membro da bancada nordestina da Bahia, não é de se estranhar!) em Jair Bolsonaro e o revide, também em forma de cusparada, do filho deste perigoso e fanático apologista da abjeta figura do General Ustra, de ofensas e impropérios outros, sobretudo os dirigidos a Eduardo Cunha que, naquele momento, queiramos ou não, aceitemos ou não, ainda estava revestido da figura de presidente da Câmara dos Deputados. Veneno este resultante única e exclusivamente da divisão em dois Brasis que Lula da Silva inoculou em seus prosélitos e, por extensão, nos que com ele não rezam da mesma stalinista cartilha, do “nó is contra eles!”. Há de, no entanto, se ressaltar a coragem e hombridade (atributos extintos em todo o meio político tupiniquim) do deputado Alfredo Nascimento (PR-AM), presidente nacional do PR na Câmara, que renunciou ao seu cargo no comando do partido ao votar a favor do impeachment, contrariando o que democraticamente (?) “sugeriram” os caciques de sua bancada. Em contrapartida, a covardia do “Pompeuzinho” (Pompeu de Mattos PDT/RS), dono do justo e merecedor diminuto tratamento que, com irônico oportunismo, lhe fora dado por Alceu Collares, ao borrar-se nas bombachas que ele tanto faz questão de briosamente vestir, e que jamais deveria ter abdicado dos cueiros! Em suma, o voto mais sério partiu exatamente do Palhaço. O deputado Tiririca!
Antônio Scarcela Jorge.

PORÕES DA ROUBALHEIRA DO LULISMO


LAVA LATO: SETE BRASIL FOI USADA COMO EXTENSÃO DE FRAUDES PRATICADAS NA PETROBRAS.


A força-tarefa da Operação Lava Jato acredita que a Sete Brasil foi criada para majorar preços e fraudar as licitações do bilionário mercado de navios e plataformas, criado a partir da descoberta do pré-sal, em 2007.


A força-tarefa da Operação Lava Jato acredita que a Sete Brasil foi criada para majorar preços e fraudar as licitações do bilionário mercado de navios e plataformas, criado a partir da descoberta do pré-sal, em 2007. 

"Temos fortes indicativos que as empresas que compunham a Sete Brasil atuavam em cartel", afirmou o procurador da República Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Lava Jato. 

Ele concede entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, quando foram denunciados 17 alvos, entre eles o marqueteiro do PT João Santana e a mulher dele, Monica Moura, que está fazendo delação premiada.

Parte dos recursos que teriam pago as campanhas lideradas por Santana para o PT, sustenta a denúncia, saíram da propina de contratação do estaleiro Keppel Fels pela Sete Brasil, para fornecimento de plataformas à Petrobras. 

O intermediador desses valores seria o operador de propinas Zwi Skornicki, também denunciado pelo MPF, que atuava como lobista do estaleiro no Brasil.

A Procuradoria denuncia pela primeira vez um dos pacotes de contratos da Sete Brasil, criada em 2010 para fornecimento de navios-sondas e plataformas para a Petrobrás. 

"É uma licitação de cartas marcadas, para a Sete Brasil", afirmou Dallagnol, ao apontar que o contrato de fornecimento para a estatal petrolífera foi fraudado.

O crime, no entanto, ainda não é parte da acusação criminal desta quinta-feira. 

Desta vez está sendo imputada a lavagem de dinheiro da corrupção na Petrobras envolvendo o PT, por meio do marqueteiro João Santana. 

<inocentes!!! Preso desde fevereiro, em Curitiba, João Santana foi o marqueteiro da presidente Dilma Rousseff (2010 e 2014) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2006).

< LULA, LA, LA, LA U

conta secreta do marqueteiro 
e sua mulher, Mônica Moura, na Suíça, em nome da offshore Shell Bill Finance, receberam US$ 4,5 milhões do operador de propinas do estaleiro Keppel Fels.

O procurador Dallagnol explicou que a fraude na licitação para contratação da Sete Brasil e o cartel das empreiteiras e estaleiros no esquema ainda será alvo de outras acusações. 

Ao todo, seis estaleiros foram contratados para fornecimento de 28 navios-sondas no total de US$ 23 bilhões. "Para cada contrato era paga propina de 1%", disse. 

A Sete Brasil é uma empresa que atua como intermediária entre a Petrobras e os estaleiros contratados para desenvolver as embarcações e fornecê-las à estatal.

Um e-mail entre executivos indica, segundo o procurador, que "antes de se saber formalmente quem ganharia a licitação, já se sabia que a Sete Brasil venceria e que estava negociando com os estaleiros contratados".
Fonte: Estadão.
                                 

sexta-feira, 29 de abril de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2016

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

NA ESSÊNCIA DA DEMOCRACIA ADMITE-SE A ENROLAÇÃO DO PETISMO.

Nobres:
No mundo da embromação se torna infalível onde só as pedaladas são uma questão de ponderação e a suavidade que estabeleceu os atos criminosos da quadrilha que ascendeu ao poder com a completa parceria de Dilma. Mesmo porque tão somente nos mencionamos sobre a acusação, de autoria do professor Miguel Reale Jr. e outros, foi referente às ditas pedaladas fiscais de Sua Excelência, a presidenta da República. A Câmara dos Deputados acolheu, obedecido ao devido processo legal, referido denúncia em sede de juízo de admissibilidade. Cabe ao Senado da República, agora, avaliar se esta é admissível e se houve ou não crime de responsabilidade, nos termos do art. 85 da CF. Mais especificamente, se os atos da presidenta Dilma atentaram contra o livre exercício do Poder Legislativo, contra a probidade da administração e contra a lei orçamentária. Salta às escâncaras que não existe golpe no caso em concreto. Cabe ao Senado, assim, absolver ou condenar a presidenta da República como juiz da causa. Em caso de condenação, a Magna Carta é clara, no seu art. 79, ao afirmar que o vice-presidente deve assumir em caso de vacância do cargo ou de impedimento da chefa do Poder Executivo. É fato de governista ser pura embromação.

                                       *****

“TSE - PS: - possibilidade.


- Não confundir ELEIÇÃO PRESIDENCIAL SUPLEMENTAR com eleições gerais! – verificando a vagância do cargo está inserida na Constituição Federal de 88. – Artigo 81 – título IV a qual estabelece a vacância de cargos de Presidente e Vice-presidente da República, far-se-à eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

O inciso 1º institui a forma de procedimento em convocar eleição suplementar pelo Congresso e/ ou pelo voto universal conforme venha estabelecer”.   
Antônio Scarcela Jorge.

UM NOVO GOVERNO


MICHEL TEMER SEGUE NAS ARTICULAÇÕES POLÍTICAS PARA MONTAR NOVO GOVERNO.


Mas, há indicados que já perderam o cargo antes de ter o nome oficializado.
Número de ministérios deve passar de 31 para 24.


O vice-presidente Michel Temer segue nas articulações políticas na tentativa de montar um novo governo. O problema é que têm indicados falando demais e perdendo o cargo antes mesmo de ter o nome oficializado.

Possível futuro ministro que fala demais acaba sem ocupar a cadeira. Neste caso, o que pesou para o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira foram as críticas que ele fez à Operação Lava Jato e à atuação da Polícia Federal que, se ele virasse ministro da Justiça, estaria subordinada a ele. 

As declarações pegaram mal. A opinião pública não aceita a ideia de que alguém tente colocar um freio na operação que desvendou o mega esquema de corrupção.

Temer acabou voltando atrás. Ele mesmo chegou a comentar em reuniões que não tem intenção de interferir na Lava Jato e um dos principais articuladores do vice-presidente, ex-ministro Moreira Franco, também falou sobre a importância de apoiar a operação.

A Lava Jato tem na mira, inclusive, nomes do PMDB. O próprio vice-presidente foi citado por delatores, além de nomes cotados para uma eventual equipe ministerial de Michel Temer, como o senador Romero Jucá e Henrique Eduardo Alves.

A idéia nesse momento é ter Jucá no Planejamento. Seria dele a responsabilidade de travar no Congresso batalhas pela tramitação das medidas mais complicadas, poupando o ministro da Fazenda. E a equipe econômica tem que ser coesa, ter os mesmos pensamentos, para não ter conflitos como os de equipes recentes.

O mais cotado agora para o Ministério da Fazenda é Henrique Meireles, que indicará o restante da equipe econômica. Romero Jucá irá para o Planejamento. Em alguma pasta social, talvez para a Educação, estará o senador José Serra. Eliseu Padilha irá para a Casa Civil. Henrique Eduardo Alves ficará no Turismo, que possivelmente juntará também o Ministério do Esporte. Moreira Franco assumiria um cargo sem status de ministro para trabalhar especificamente nas áreas ligadas às concessões e parcerias público-privadas.

Os três últimos são ex-ministros do governo Dilma. O número de ministérios deve passar de 31 para 24.

O PSDB não vai indicar ninguém para a Esplanada dos Ministérios, mas quem for convidado fica liberado para aceitar. O presidente do partido, senador Aécio Neves, se encontrou com Michel Temer.
Fonte: Agência Brasil.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 28 DE ABRIL DE 2016

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

MORALISMO IMORAL.

Nobres:
O projeto do anarquismo lulista e que certamente Dilma Rousseff, cassada, fecha um ciclo de expansão das esquerdas brasileiras, que tentaram implantar a revolução pelo voto. É preciso dizer que o PT quase conseguiu, faltou apenas o passo decisivo para controlar o Congresso Nacional. Fracassou, todavia. Na tentativa de subjugar o Parlamento, o PT inventou o mensalão e o petrolão, apostou forte na via da corrupção como atalho para o poder total. Diga-se que é preciso muita incompetência para pôr 2/3 do parlamento contra si, sendo o partido governante. O descalabro administrativo foi decisivo. Certo que o PT falhou porque acidentalidades ocorreram, trazendo transparentemente a desfaçatez política. Primeiro, com Roberto Jefferson, um sócio menor do poder petista que por picuinhas resolveu botar a boca no trombone e gostou do palco da denúncia. Derrubou José Dirceu e a cúpula do PT, abrindo o caminho para que a Operação Lava Jato, que nasceu também de um fato fortuito, empreendesse a mais espetacular ação contra a corrupção da história do Brasil. As acidentalidades tiveram o papel catalisador de unir os brasileiros de bem contra as falcatruas petistas. A Justiça fez seu papel, aí incluído o STF, tão sujeito a críticas, mas que, nos momentos decisivos, cumpriu a lei. Um passo decisivo para o isolamento da presidente Dilma Rousseff, foi a forma como ela se comportou após ser reeleita, não percebendo que o País estava dividido e que sua eleição tinha um viés de representação, ou seja, ela não era uma governante legítima porque usou de expedientes repudiados pelos formadores de opinião. Ao contrário de fazer uma realista análise do cenário, ela se comportou como se tivesse ganhado o mandato para cumprir a sua plataforma revolucionária. Erro colossal cometeu ao tentar fazer presidente da Câmara dos Deputados um camarada seu, contra a força objetiva que representava o PMDB naquela Casa, que acabou por eleger Eduardo Cunha. Este, empossado, arquivou a agenda revolucionária da presidente. A beligerância se intensificou entre os poderes. Dilma Rousseff não percebeu que precisava recuar para administrar o dia a dia. A crise econômica, nascida da imperícia e da incompetência dos gestores do PT, bem como da farta irresponsabilidade fiscal praticada para pagar a sua reeleição, agravou-se veloz, levando a presidente a amargar as mais baixas taxas de popularidades de um governante da história da República. Ela foi o motor que levou as multidões às ruas contra o seu governo, juntamente com a crescente indignação provocada pelas revelações paulatinas da devastadora indústria de corrupção. Crise econômica e crise moral de mãos dadas foram construir a maioria que cristalizou a possibilidade de impeachment. Dilma Rousseff e o PT voltaram ao gueto originário de minoria ativista perigosa, que tentava impor aos brasileiros sua visão de mundo estreita, nela moldando as leis e as instituições. A repulsa se converteu na vontade majoritária do Parlamento. A aliança que sustentou o PT no poder incluía o Centrão patrimonialista que, saciado em suas demandas, deixou o projeto de poder prosperar sem maior preocupação. Esse mesmo Centrão corrige agora o seu erro ao impor ele mesmo a saída da presidente, dando voz e expressão política à maioria da Nação.
Antônio Scarcela Jorge.

AGENDA POSITIVA DO BRASIL

 AÉCIO DIZ QUE PSDB VAI APRESENTAR 'AGENDA EMERGENCIAL' NA TERÇA-FEIRA.

Presidente tucano disse que agenda é contribuição do partido para o país.
Nesta quarta, ele se reuniu com vice Michel Temer e com Renan Calheiros.


O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse nesta quarta-feira (27) que o partido vai apresentar na terça-feira da semana que vem uma "agenda emergencial" para o país, com medidas que ele considera essenciais.

Aécio deu a declaração após se reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e com o vice-presidente da República, Michel Temer. Mais cedo, Aécio e Temer já haviam se reunido.

Segundo Aécio, a "agenda emergencial" terá pontos como a continuidade da Operação Lava Jato e o que ele chamou de "qualificação dos programas sociais".

"Reiterei que a preocupação do PSDB é com uma agenda emergencial para o Brasil, que comece pela preservação da Lava Jato, passe pela qualificação dos programas sociais, qualificação do estado na diminuição do número de ministérios, qualificação dos gestores públicos e obviamente ação na área econômica. 

Dissemos a ele que na terça-feira o PSDB estará apresentando ao país um conjunto de medidas que do nosso ponto de vista são emergenciais", afirmou o presidente do PSDB.

Segundo ele, a apresentação da agenda é uma "contribuição" do PSDB para o país e não está condicionada a cargos para o partido caso Dilma sofra o impeachment e Temer assuma o governo.

"O apoio do PSDB a essa agenda não está vinculado ao espaço público, à ocupação de cargos. 

Não vamos entrar nesse tipo de negociação. Nosso compromisso é ajudar o Brasil na eventualidade da substituição do presidente, que poderá acontecer dentro de poucos dias" continuou Aécio.

O presidente tucano disse também que foi chamado para a conversa com Renan Calheiros que queria saber das intenções do PSDB em um eventual governo Temer.

“O presidente Renan me convidou para uma conversa. A intenção não era que a conversa fosse conjunta e acabamos conversando um pouco os três. 

Na verdade, o que ele busca saber são as intenções do PSDB em relação a essa agenda, ao governo Michel. 

Eu disse para ele que, se for confirmado o afastamento [da presidente Dilma Rousseff], o PSDB tem compromissos com o Brasil e não negociará funções de governo", ressaltou o senador.
Fonte: G1 – DF.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2016

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

NATURALISMO POR PERCEPÇÃO.

Nobres:
Urgida das lides do “castrismo” assim como importunado e diabólico ditador cubano, a presidente não gostaria de ter oposição. Qualquer pensamento contrário ao governo é visto como “golpe”, “ódio”. Como não podem prender ou pôr em um paredão de fuzilamento quem é crítico do governo, o recurso utilizado é humilhar publicamente, como fez aquele canalha que a torto e a direito, critica o STF e instituições sólidas do estado brasileiro. A essência democrática sendo vista por dois lados, até mesmo o que não presta e esta coisa que está aqui o lulismo, pornográfico e desrespeitoso promovido pelas palavras putrefatas deste cidadão por ocasião da “pseuda valentia enquanto está no poder.” Podemos ressaltar a contrariedade em que a sociedade convive perplexa ações descabidas. Tempos confusos estes. Escritores e compositores assinam manifestos em defesa de um governo corrupto e reagem fortemente contra quem deseja ver na cadeia o seu líder maior (o TIM Tones brasileiro) que está sendo investigado. Indagamos: O que há de diferente de uma ditadura militar ou de uma ditadura cubana é que os que estão no governo não têm, pelo menos até agora, o apoio necessário para se perpetuar no trono? No entanto, se conseguissem, pois, mesmo depois de todos os escândalos envolvendo a alta cúpula petista, o dinheiro e as promessas de cargo para os partidos continuam sendo usados para evitar o impeachment.

Antônio Scarcela Jorge.

COMISSÃO DO SENADO


COMISSÃO DO IMPEACHMENT DEVE VOTAR RELATÓRIO DE ANASTASIA NO DIA 6.


Em sua primeira reunião, colegiado aprovou calendário de atividades.
Nesta semana, falarão autores do pedido de impeachment e defesa de Dilma.


A comissão especial do impeachment do Senado deve votar no dia 6 de maio o relatório que será elaborado pelo senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) recomendando a instauração ou o arquivamento do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff. A data foi aprovada nesta terça-feira (26) durante a primeira reunião do colegiado, marcada por um impasse entre governistas e oposicionistas em torno da indicação de Anastasia para a relatoria.

A expectativa no Senado é de que o relatório de Anastasia deverá ser submetido ao plenário principal da Casa no dia 11 de maio. Caso o relatório da comissão seja favorável à instauração do processo e seja aprovado por maioria simples dos senadores (41 de 81), Dilma será afastada da Presidência da República por 180 dias. Nesta hipótese, o vice-presidente Michel Temer assumirá o comando do Palácio do Planalto.

Os integrantes da comissão especial aprovaram integralmente a proposta de trabalho que Anastasia elaborou. Pelo calendário do senador do PSDB, ele apresentará seu parecer sobre o caso em 4 de maio.

No dia seguinte à entrega do relatório, a defesa de Dilma terá uma nova oportunidade de se manifestar para tentar convencer os senadores de que a presidente não cometeu crime de responsabilidade. 

No mesmo dia, os integrantes da comissão já devem começar a discutir o parecer. Os senadores que irão analisar previamente o pedido de impeachment estabeleceram irão ser realizadas reuniões diárias da comissão. 

Nesta quarta (27), eles devem debater requerimentos apresentados pelos parlamentares.

Na quinta, ficou definido que os autores do pedido de impeachment, os juristas Miguel Reale Jr., Hélio Bicudo e Janaina Paschoal, terão a oportunidade de ir ao Senado para explicar os motivos que os levaram a pedir o afastamento da presidente da República.

Nesta primeira semana de atividades, a defesa de Dilma também terá um espaço no colegiado para tentar mostrar que as chamadas "pedaladas fiscais" e os decretos publicados para autorizar crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional não foram irregulares.

Polêmica sobre a relatoria.

A primeira sessão da comissão criada para analisar o processo de afastamento da presidente da República registrou o primeiro embate entre governo e oposição. 

Embora a escolha do senador Raimundo Lira (PMDB-PB) para a presidência do colegiado tenha ocorrido por aclamação, não houve consenso para definir o nome do relator. 

A indicação de Antonio Anastasia pelo Bloco da Oposição para o posto-chave da comissão gerou protesto entre senadores do PT.

Os petistas não queriam ver um senador de seu principal adversário político com poder para influenciar diretamente no futuro político da presidente da República. 

O relator é o responsável pela elaboração do parecer que recomendará a instauração do processo de impeachment ou o seu arquivamento.

“Nós, do PT,  que temos a presidenta sob julgamento, entendemos que não seria adequado que tivéssemos o relator.

Assim como não é possível que o PSDB, que patrocina essa causa tenha a função e o papel de ter a relatoria. Uma comissão assim começa muito mal. 

O ideal seria que pudéssemos construir aqui um nome que tivesse o apoio de todos”, ponderou o líder do PT na Casa, senador Humberto Costa (PE).

A discussão em torno da escolha de Anastasia para a relatoria se estendeu por quase três horas. 

Senadores governistas apresentaram consecutivas questões de ordem pedindo que o senador do PSDB fosse declarado suspeito e impedido para relatar o processo de impeachment na comissão.

Os parlamentares aliados ao Palácio do Planalto reclamaram que, em razão de integrar um partido que já manifestou publicamente apoio ao impeachment, Anastasia não tinha imparcialidade suficiente para relatar o processo. 

Já opositores do governo se revezaram nos microfones da comissão para sustentar que o impedimento sugerido pelos governistas não está previsto no regimento interno do Senado.

Todos os questionamentos dos governistas, entretanto, foram rejeitados pela maioria dos integrantes da comissão. 

Apesar das reclamações dos senadores do PT e do PC do B, Anastasia acabou eleito para relatar o processo de afastamento de Dilma no Senado por 16 votos a favor e 5 contra.

Já oficializado na função de relator, Anastasia fez um breve discurso aos colegas do colegiado, no qual ressaltou que tem “serenidade” para conduzir a relatoria da comissão de maneira “democrática”.

“A serenidade que tenho servirá muito me parece para, juntamente com meu senso de responsabilidade e seriedade, desempenhar aqui as funções de relator desta comissão, escutando, ouvindo, debatendo, aberto, de maneira democrática, como determina o rito constitucional”, afirmou Anastasia.

Julgamento do impeachment.

Se o plenário do Senado decidir afastar Dilma para julgar seu processo de impeachment, inicia-se a fase de coleta de provas. Neste caso, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, assumirá a condução do processo.

Para cassar o mandato da presidente em definitivo, a oposição terá de obter no plenário os votos de, pelo menos, 54 dos 81 senadores, equivalente a dois terços dos parlamentares da Casa.

No pedido de impeachment, os autores da denúncia afirmam que a presidente da República cometeu crime de responsabilidade ao atrasar pagamentos do Tesouro Nacional a bancos públicos com o objetivo de melhorar artificialmente a situação fiscal do país. Essas manobras são chamadas de “pedaladas fiscais”.

Além disso, os três juristas que pediram o afastamento da petista do comando do país alegam que o governo federal publicou decretos para a abertura de créditos suplementares de valor elevado sem a autorização prévia do Congresso Nacional.

O governo justifica que os motivos apresentados para embasar o pedido de impeachment não configuram crime de responsabilidade por parte da presidente da República.

'Chicana'

Antes da eleição do relator, a senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) apresentou uma questão de ordem para que fosse incluído, entre a lista dos autores da denúncia, o nome do advogado Flávio Henrique Costa Pereira, que é advogado do PSDB.

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) respondeu à questão de ordem, afirmando que o advogado apenas representava os autores da denúncia, por isso, não deveria ser incluído entre os autores da denúncia. 

Cunha Lima chamou de "chicana", tentativa de criar dificuldade, a questão de ordem de Vanessa Grazziotin.

O presidente da comissão, Raimundo Lira, indeferiu a questão de ordem, argumentando que o fato de Flávio Henrique Costa Pereira representar os autores da denúncia – Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal – “não faz com que ele seja denunciante”. 

Lira acrescentou que “não cabe ao Senado alterar os termos da denúncia enviada pela Câmara, mas simplesmente julgá-la procedente ou improcedente”.

Vanessa Grazziotin decidiu, então, recorrer da decisão do presidente. Diante disso, a questão de ordem foi colocada em votação pelos integrantes da comissão. 

A maioria dos parlamentares, no entanto, decidiu manter a decisão de Lira.
Fonte: G1 – DF.

terça-feira, 26 de abril de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2016

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

ANARQUISMO EVIDENTE.

Nobres:
Ficou mais que evidente em declarações prestadas pelo Lula, a que tanto infelicitou o povo brasileiro. Lula disse a uma verdade diante de suas mentiras: - “querem tirar o PT do poder! – e isso é mais expressão da verdade” – citou a direita, como esteio da embromação. A manjada retórica citada por o eterno “castrismo” também é a expressão mais utilizada pelos governistas e simpatizantes nos últimos tempos foi “não ao golpe” e corruptelas (não haverá golpe, não teremos golpe, impeachment sem crime é golpe e por aí afora). Ora, é óbvio que se houvesse golpe não o seria por meios legais. Golpe é instrumento não previsto na Constituição de um país (ou até de estado-membro) para apear do poder um seu governante ou ministro de estado. É o uso da força por vezes até compreensível para derrubar governos ainda que legítima e/ou legalmente constituídos (como pelo voto popular, por exemplo). Já o impeachment (ou impedimento) é um procedimento político-jurídico-administrativo que visa o julgamento do governante pela prática de crimes de responsabilidade. Voltando, então, ao golpe, não se tem notícia de que em algum país do mundo, democrático ou não, de primeiro, segundo ou quinto mundo, em qualquer ocasião que seja um golpe de Estado tenha passado por um processo de votação parlamentar prévio. Em Cuba, em Serra Leoa, no Vietnam, na Coréia do Norte, no Egito, na Síria, na Venezuela, os golpistas, militares ou civis, não me consta tenham pedido permissão ao Parlamento para golpear o governante que lá estivesse. Nem no Brasil isso ocorreu, fosse com Getúlio, com Jânio, com Jango ou com Castello. De modo que falar em golpe em um “Estado Democrático de Direito” como os governistas gostam de falar a torto e a direito é uma sandice ou uma aberração vernacular que não se sustenta. Mas, se ainda assim, continuarem entendendo que houve golpe e não houve, é simples: podem sempre recorrer à Suprema Corte e, naturalmente, aceitar a decisão proferida (duvido que o façam posto porque sendo vencidos, como o foram até agora com exceção da esdrúxula decisão que fez o Senado iniciar todo o procedimento novamente a despeito da clareza solar do art. 86, §1º, II, de nossa Carta Magna). Nesse caso, não terão mais nenhum recurso de que se valer. a não ser continuar vociferando nas redes sociais: “É golpe!”. É enganação do lulismo enquanto funesto.
Antônio Scarcela Jorge.

SUCESSÃO DE 2018

 ELEIÇÃO DE 2018 FAZ PSDB DIVERGIR SOBRE CARGOS.

Alckmin e Aécio se opõem à participação em eventual Ministério; para Serra, seria ‘bizarro’ não colaborar.


As divergências internas no PSDB a respeito do espaço que o partido terá em um eventual governo de Michel Temer, se o impeachment da presidente Dilma Rousseff for confirmado pelo Senado, expuseram o racha que os tucanos enfrentarão em 2018, quando ao menos três nomes da legenda pretendem disputar a eleição presidencial. Enquanto os dois mais fortes presidenciáveis do partido o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin defendem apoio ao PMDB, mas sem ocupação de cargos, o senador José Serra (PSDB-SP), que corre por fora na preferência do partido, planeja se tornar ministro para, assim, se cacifar para o futuro.

A posição de Aécio e Alckmin, que ganhou ressonância ampla entre os tucanos, inclusive junto ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é de cautela em relação ao eventual governo peemedebista. Há uma avaliação de que o PSDB pouco teria a ganhar, já que Temer enfrentará uma situação de grave crise econômica e convulsão política. Semana passada, Aécio expressou sua preocupação.

Se você indica nomes, vira sócio de algo que não se sabe o que vai ser ainda. 

Parafraseando Drummond: no meio do caminho, tem um governo Temer.  Vamos ver o que fazer com ele. Nosso consenso é que esse será o governo do PMDB, não é do PSDB. Nós temos um projeto próprio para o Brasil que será efetivado por meio das eleições presidenciais em 2018 comentou Aécio.

Um interlocutor de Alckmin frisa que o governador e Aécio, apesar de estar em trincheiras diferentes, cada um trabalhando para ser o nome do partido em 2018, fazem análises semelhantes a respeito da eventual participação num governo Temer. 

Caso triunfe, as glórias ficarão para o PMDB e pouco agregará ao PSDB os bons resultados ficaria, ainda, restrito a José Serra, cotado para ocupar um ministério, fortalecendo-se na disputa com Alckmin e Aécio. Caso fracasse, poderá afetar a imagem do PSDB e comprometer o projeto da sigla para 2018.

Tanto o Geraldo quanto o Aécio têm uma visão parecida sobre integrar o governo Temer. Se o governo for bem, será mérito do PMDB; se não for, o PSDB corre risco de se desgastar junto.

A diferença no comportamento entre os dois está no nível de pressão que cada um está impondo sobre o tema. 

Alckmin tenta de forma mais enfática evitar que um tucano assuma um ministério no governo Temer, uma disputa que tem como pano de fundo a influência sobre o PSDB paulista, onde está o maior colégio eleitoral do Brasil. 

Aliado de Alckmin, o secretário-geral do partido, deputado Silvio Torres (SP), já defendeu que aqueles que queiram ingressar na gestão do PMDB se licenciem do partido.

Aécio adotou um tom mais suave, disse que não vai “dar uma de PT e expulsar do partido”. 

O senador afirma que não irá impedir que Serra ou outro tucano participe do governo Temer, mas que não haverá indicação do PSDB, e que a eventual participação não será “orgânica”. 

Para o mineiro, o partido deve dar apoio congressual por meio de uma agenda de propostas que está sendo formulada, mas sem ocupar cargos.

Já para Serra, trata-se de uma oportunidade para levar a cabo seu projeto presidencial, após duas tentativas frustradas: em 2002, quando foi derrotado por Lula, e em 2010, quando Dilma Rousseff ganhou. 

O senador não tem, hoje, respaldo de parte significativa do PSDB para ser o candidato tucano em 2018. 

Mas, segundo aliados de Serra, fazer uma gestão exitosa num governo do PMDB pode qualificá-lo para o futuro.

Serra imagina que se pode se qualificar por aí, um pouco como Fernando Henrique fez no governo do Itamar Franco. 

Ele foi ministro no governo do PMDB, conseguiu estabilizar a economia e, logo depois, foi eleito presidente em primeiro turno. Serra tem 74 anos, terá poucas oportunidades pela frente. Se as coisas derem certas, o nome dele fica forte disse um deputado do PSDB de São Paulo.

Não à toa, Serra tem elevado a pressão para que a cúpula do PSDB dê aval à sua participação no governo Temer. Anteontem, diante de reações da base tucana para evitar o embarque, Serra divulgou em seu Twitter mensagem criticando a resistência em compor com o PMDB: “Seria bizarro o PSDB ajudar a fazer o impeachment de Dilma e depois, por questiúnculas e cálculos mesquinhos, lavar as mãos e fugir a suas responsabilidades com o país”, disse.

Após conversar com governadores e senadores sobre o tema, está previsto que Aécio se reúna amanhã com a bancada tucana, afine o discurso e, depois, leve o assunto à Executiva. Apesar da pressão de aliados de Alckmin, é pouco provável que a sigla puna quem ocupar cargos num governo Temer. 

Tucanos ligados a Aécio e a Serra dizem que esse tipo de reação não faz parte da tradição do PSDB.
Fonte: Agência Brasil.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 25 DE ABRIL DE 2016

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

PT UM PARTIDO DA ESQUERDA E DA INTRUJICE.

Nobres:
Testemunhei aqui, mesmo quando na plenitude do regime militar a arrogância e a prepotência do PT e aliados anárquicos e esmolambado a promessa de mandar para cadeia, semelhante à de Fidel Castro, fieis escudeiros de um regime sanguinário que hoje especifica o canalhismo de um deputado gay por ocasião ao proferir o seu voto contra o  impeachment. Um capítulo particular na abordagem das razões que levaram à queda das esquerdas foi o comportamento da chamada bancada evangélica, que se colocou firme na oposição à revolução cultural e retirou seu apoio ao PT. Este jamais quis abrir mão de sua visão política aloprada e, ao não fazê-lo, pôs contra si aqueles que se declaram cristãos. Embora alguns repudiem fortemente o partido que é a própria expressão da cultura da morte. A bancada evangélica fez a diferença e ocupou o lugar que outrora ocupavam aqueles que eram oriundos da ortodoxia católica. O aparente paradoxo é que partidos de esquerda estão também apoiando o impeachment, como o PSB. Ocorre que nem toda esquerda é composta por aloprados e cúmplices da corrupção. A sociedade brasileira tem largo segmento que adota a visão esquerdista, mas de forma alguma pactua com as mazelas praticadas pelo PT. O novo governo que se instalará tem que levar em conta esse segmento, sob pena de se isolar e não representar a totalidade dos brasileiros. A saída de Dilma Rousseff não é a saída da esquerda do cenário político, apenas da sua ala petista. Michel Temer certamente sabe disso e terá sabedoria se levar em conta essa realidade. Não obstante, a saída do PT ensejará uma imediata melhoria nas condições políticas, permitindo que sejam tomadas as decisões necessárias para reorganizar a economia. O PT era mais do que um estorvo, era um agente nocivo, que compelia os agentes econômicos para a desconfiança e a fuga do Brasil. A nova realidade permitirá instantânea sensação de alívio, pois o grande parasita que enfraquecia o organismo econômico nacional foi afastado. Uma gestão minimamente eficaz de Michel Temer poderá trazer um grande bem de forma rápida. O futuro do PT é se tornar essa minoria ativista que sempre foi talvez mais radicalizada e mais raivosa. Quanto mais radicalizada e raivosa mais perderá votos e mais minoria será. Será um partido nanico e irrelevante, especialmente se Lula e Dilma Rousseff vierem a ser apenados pela Justiça. Seu projeto político fracassou. Vimos o triunfo da democracia e o que eu achava mais improvável, a saída não violenta do PT do poder, está acontecendo. A Câmara dos Deputados fez a sua parte, a elite política repudiou a revolução do PT.
Antônio Scarcela Jorge.

INSTALADA A COMISSÃO NO SENADO


SENADO ELEGE NESTA SEGUNDA COMISSÃO DO IMPEACHMENT.


PMDB indicou Raimundo Lira (PB) para presidente do colegiado.
PSDB quer Antônio Anastasia (MG) na relatoria, mas PT é contra.


O plenário do Senado elege, a partir das 14h desta segunda-feira (23), os 21 membros titulares e 21 suplentes da comissão especial que analisará as acusações contra a presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment.

Nos últimos dias, os partidos indicaram nomes para compor o colegiado, de acordo com o tamanho das bancadas (veja ao final desta reportagem cada um dos indicados). O PMDB, por ter mais senadores, terá 5 integrantes. Os blocos do PSDB e do PT terão 4 cada um.

A eleição ocorre, porém, em meio à polêmica sobre quem deverá assumir a relatoria. 

O PMDB indicou o senador Raimundo Lira (PMDB-PB), para a presidência da comissão -- nome que foi bem aceito por oposição e governo. 

Mas o PSDB, que integra o segundo maior bloco do Senado, quer indicar o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) para a relatoria.

O tucano ficaria responsável por elaborar parecer pela admissibilidade ou não do processo. 

Se for instaurado o procedimento de impeachment, Dilma terá que se afastar da Presidência por 180 dias. 

Também cabe ao relator elaborar parecer final sobre o mérito das acusações, recomendando ou não a cassação do mandato.

Desde que a indicação de Anastasia foi anunciada pela liderança do PSDB, petistas vieram a público criticar a escolha. 

Para o senador Jorge Viana (PT-AC), a relatoria não pode ficar nem com PT nem com PSDB.

“O pior caminho é o PSDB bater o pé e o Aécio Neves indicar a relatoria. O ideal é que tivéssemos alguém que fosse de outra força política. Que não fosse do PT nem do PSDB. 

Queremos um colega senador ou senadora que tenha isenção”, afirmou Jorge Viana.

Mas o líder do PSDB no senado, Cássio Cunha Lima (PB), insiste que a relatoria fique com o partido e defende que Anastasia atuará com “equilíbrio”.

"Não compete ao PT opinar sobre isso indicação de Anastasia Vamos submeter a voto. Existe um entendimento de que será respeitada a proporcionalidade. 

E nesse critério cabe ao PMDB a presidência e ao PSDB a relatoria. Mais uma vez o que o PT tentará fazer é impedir as investigações e obstruir o processo", disse, na semana passada.

Instalação.

A expectativa é de que a instalação da comissão especial, com eleição do presidente e relator, ocorra ainda na segunda. 

A partir desse momento, o relator terá dez dias úteis para elaborar um parecer pela admissibilidade ou não do processo de impeachment. 

O relatório é votado na comissão e depois submetido ao plenário. 

A oposição quer concluir a votação no plenário entre os dias 11 e 15 de maio.

Para que Dilma seja afastada por até 180 dias, basta o voto da maioria -- 41 dos 81 senadores. 

Se isso ocorrer, inicia-se a fase de coleta de provas, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, assumirá a condução do processo e Dilma terá direito de apresentar defesa. 

Para cassar o mandato da presidente, o quórum exigido é maior. dois terços, ou 54 dos 81 senadores.

Veja a lista completa de senadores indicados para a comissão do impeachment:

PMDB (5 vagas)
– Titulares
Raimundo Lira (PB)
Rose de Freitas (ES)
Simone Tebet (MS)
José Maranhão (PB)
Waldemir Moka (MS)
– Suplentes
Hélio José (DF)
Marta Suplicy (SP)
Garibaldi Alves (RN)
João Alberto Souza (MA)
Dário Berger (SC)

Bloco da oposição (PSDB, DEM e PV, 4 vagas)

– Titulares
Aloysio Nunes (PSDB-SP)
Antônio Anastasia (PSDB-MG)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
– Suplentes
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Davi Alcolumbre (DEM-AP)

Bloco de Apoio ao Governo (PT e PDT, 4 vagas)
– Titulares
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
José Pimentel (PT-CE)
Telmário Mota (PDT-RR)
– Suplentes
Humberto Costa (PT-PE)
Fátima Bezerra (PT-RN)
Acir Gurgacz (PDT-RO)
João Capiberibe (PSB-AP)*
*O PT cedeu uma vaga de suplência ao PSB.

Bloco Moderador (PTB, PR, PSC, PRB e PTC, 2 vagas)

– Titulares
Wellington Fagundes (PR-MT)
Zezé Perrella (PTB-MG)
– Suplentes
Eduardo Amorim (PSC-SE)
Magno Malta (PR-ES)

Bloco Democracia Progressista (PP e PSD, 3 vagas)
– Titulares
José Medeiros (PSD-MT)
Ana Amélia Lemos (PP-RS)
Gladson Cameli (PP-AC)
– Suplentes
Otto Alencar (PSD-BA)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
Wilder Moraes (PP-GO)
         
Bloco socialismo e democracia (PSB, PPS, PC do B e Rede, 3 vagas)
– Titulares
Fernando Bezerra (PSB-PE)
Romário (PSB-RJ)
Vanessa Grazziotin (PC do B-AM)
– Suplentes
Roberto Rocha (PSB-MA)
Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Cristovam Buarque (PPS-DF)

Fonte: G1 – DF.

sábado, 23 de abril de 2016

CONVITE MISSA - 7º DIA - + DONA JOANINHA JORGE SCARCELA

CONVITE MISSA – 7º DIA DE FALECIMENTO
 +DONA JOANINHA JORGE SCARCELA.


A família de Joana Jorge Scarcela (Dona Joaninha) convida parentes e amigos para a missa de sétimo dia do seu falecimento. A missa será celebrada no próximo domingo (amanhã), 24 de abril, às 7 horas da manhã, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Graças nesta cidade de Nova-Russas. Agradece antecipadamente por este ato de solidariedade e fé cristã.

CULTURA IRRESPONSÁVEL

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

A NATUREZA DA POLÍTICA.

Nobres:
Ouvir a sujeira de determinada gente que o infante corrupto Lula ser honesto é “prosa” de um “abestalhado” é fruto do xiismo lulista, mesmo sendo que seu partido já não faz parte de uma base corrupta ou é humor e brincar para o povo sabendo que a compra de votos é a base para se sustentar no poder, coisa que milhões de brasileiros execram, que esse território de “pingo d’água neste oceano de lama e de dengue” também espera um futuro bem próximo e sonhos pode ser transformado em desleixe para esta gente que adere a podridão. Finalmente estamos numa parte do Brasil, onde a cultura irracional é privilégio do “calote” que especifica a permanente “capitanias hereditárias” essas pessoas que não obtiveram nenhum grau de conhecimento na política, sem ter mesmo “o Mobral político e que as primeiras letras do alfabeto é ensinar a corrupção”. Não se concebe que a bestialidade e o sadismo destas pessoas, inclusive gestores que estão que foram eleitos pela compra do voto, venha dizer que a sociedade é inteiramente culpada da epidemia de dengue que vitimou a população, essa afirmação é desconexa: um novo formato é da razão, e nos implica a informalidade da “Lei que libertou os escravos” o importante para ter o mérito (tem essa exceção) a serem empurrados por pessoas, muitas incontestavelmente corruptas para se deliciar os seus interesses, enquanto é chegada à hora em ser alijado, exemplo consolidado para uma memória esclerosada como a deles. Enfim, aqui é um oceano que secou. A história reproduz os fatos, é só esperar.

Antônio Scarcela Jorge.