ECONOMIA INSTÁVEL
Dólar muda de
rumo e volta a subir
‘Brasil terá de conviver com taxa
de câmbio mais fraca, diz diretor do BC’.
Após operar em queda pela manhã,
o dólar mudou de trajetória e operava em alta nesta terça-feira (4), depois que
o diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, afirmou que o
Brasil terá que conviver com uma taxa de câmbio mais fraca se este for o
movimento do dólar no exterior, sugerindo que o BC pode deixar a moeda
norte-americana mais valorizada. Na segunda-feira, o dólar fechou em queda,
após cinco altas seguidas. A moeda dos Estados Unidos recuou 0,71%, para R$
2,1272. Aldo, que está em Londres participando de um evento, disse que a
depreciação do real está em linha com outras moedas e, por isso, "não há
nada que podemos fazer". Ele disse ainda que, enquanto o real estiver
caminhando (em linha) com todas as outras moedas num movimento global, trata-se
de um cenário normal. "Temos de conviver com isso", afirmou ele. O
dólar avançou 7,04% ante o real em maio, batendo R$ 2,15 no intradia na última
sexta-feira, quando registrou o maior nível de fechamento em quatro anos, apesar
de o BC ter feito um leilão de swap cambial tradicional e anunciado pesquisa de
demanda para mais um após o fechamento dos negócios. Embora o retorno da
autoridade monetária possa sinalizar um desconforto com o alto patamar do dólar
- que pode causar repasses à inflação -, analistas alertam que ainda é cedo
para definir novos limites de intervenção e que o objetivo primordial do
BC é evitar volatilidade excessiva no mercado A valorização do dólar tem sido
generalizada devido a sinais de recuperação da economia norte-americana, que
alimentam expectativas de que o Federal Reserve o banco central do país, comece
a reduzir seu programa de estímulo já em suas próximas reuniões.
Fonte: G1.
- São Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário