COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge.
O DESPERTAR DO POVO
BRASILEIRO
Nobres:
São positivas as
manifestações de protesto que têm acontecido nas últimas semanas no Brasil. - Com
exceção das ações de vandalismo onde o patrimônio do Estado e a sociedade são
as mais “molestadas”. - A ida do povo às ruas tem um significado importante.
Ela demonstra que a sociedade está preocupada em manter as conquistas
democráticas e reconhece os avanços que foram iniciados nos anos 1990, porém,
também demonstra o descontentamento com o desempenho do Estado, que cobra altos
tributos, mas não oferece retorno aos cidadãos na forma de bens e serviços
públicos de qualidade. O Estado brasileiro – em todas as esferas, e todos os
governos - não acompanhou as mudanças do século XXI, e procura responder a
problemas cada vez mais complexos com a mesma fórmula de antigamente. Deixou
que as pressões políticas e corporativas pelo aumento de gastos diminuíssem
substancialmente sua capacidade de investimento, e buscou o equilíbrio das
contas no aumento dos impostos. Não melhorou a eficiência da gestão de forma diserta.
O resultado pode ser verificado nas escolas e nos postos de saúde e hospitais e
o desacerbado avanço nas ações corruptas especificamente dos aliados dos
últimos governos que protocolizaram “o mensalão” uma vertente de imoralidade
política atingida até no âmbito da oposição. Não excluir uma das mais
problemáticas deficiências social, política e institucional: - a falta de
segurança que a sociedade vive nas ruas e até em seu lar interior gerado por
assaltantes, sequestradores especialmente agenciados aos menores de idade em
função de uma excessiva proteção de ordenamento legal. – Sinteticamente o
Estado e o governo tem se mostrado ineficiente. Em contrapartida todos os
brasileiros são sócios de um mesmo empreendimento, que é o Brasil, temos o
dever de contribuir com sua parte, e a grande maioria faz isso de forma
correta. Isso nos dá o direito de opinar, fiscalizar os representantes, bem
como cobrar que exerçam o seu trabalho da maneira mais produtiva e transparente
possível. As bandeiras que têm sido defendidas pelo segmento mais racional da
sociedade ao longo da última década são exatamente as mesmas que estão sendo
clamadas pela população nas ruas. Talvez tenhamos utilizado termos mais
complexos, focando nossas manifestações em um conteúdo mais propositivo, mas a
indignação que nos une é a mesma. Há muito que lutamos pela racionalização dos
impostos, pela eficiência na gestão pública, pela reforma tributária, política
e administrativa, sobretudo para - o combate à corrupção - de forma mais
aplicativa e que deixe de ser imune para os políticos que se levou em conta de
que “desviar dos cofres públicos seria um grande mérito e que a sociedade se
tornava por se acostumar”. O “gigante pela própria natureza”, como diz o hino,
acordou, e o povo está unido para mantê-lo acordado. Esperamos que o político mudasse,
mesmo por conveniência padronizada por natural e por “raça” (sentido figurativo)
- procurando aperfeiçoar a nova “tática moral” que jamais seja pura encenação
como muitos apregoam: para que “o jogo” não seja perdido e o técnico do país
Brasil – “chamado povo brasileiro” - esteja mais conciso em inovar conceitos
para uma nação que inaugurou um novo ciclo de das novas ações que requer ética
e moral, enfim seja um país sério em função de seus governantes.
Antônio Scarcela Jorge.
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